Um estudo intitulado “Jardim sensorial: possibilidades pedagógicas”, de autoria de Darlene Hickmann e Marilia Watashi, profissionais do Centro de Referência em Tecnologia Assistiva (CERTA) da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), foi um dos destaques entre os 200 trabalhos apresentados no V Congresso Brasileiro de Tecnologia Assistiva (CBTA), realizado entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro em Curitiba.A participação da FCEE no congresso contou ainda com a oficina “Recursos Pedagógicos de Baixo Custo e Alto Impacto”, ministrado pelas servidoras Darlene e Marília, em parceria com Ana Beatriz Santos e Simone Marcelino Rodrigues, todas profissionais do CERTA.
O congresso foi organizado pela Rede de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva com o objetivo, entre outros, de promover a divulgação científica relacionada à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias voltadas à melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência, incapacidade e mobilidade reduzida, favorecendo ou ampliando a sua comunicação, mobilidade, controle do ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e inclusão junto a família, amigos e sociedade.
Jardim sensorial na promoção da inclusão
Durante o CBTA, Darlene Hickmann e Marilia Watashi expuseram sobre o processo de implementação do jardim sensorial nas dependências da FCEE, com a possibilidade da iniciativa ser replicada em escolas da rede regular de Santa Catarina, bem como o desenvolvimento de propostas pedagógicas por meio de recursos sensoriais e do emprego da tecnologia assistiva em suas diferentes formas no jardim, a fim de promover o acesso e a participação das pessoas com deficiência.
Um dos principais objetivos de um jardim sensorial é promover a inclusão de pessoas com deficiência no contato com a natureza. Além de servir como conscientização para a população no geral. É por meio do estímulo de cada sentido – audição, olfato, tato, paladar e visão – que as pessoas podem expandir suas perspectivas.
Próximo congresso será em Florianópolis
“No congresso foi possível pôr a mão na massa e discutir alguns temas diretamente com grandes estudiosos da área da tecnologia assistiva, como Teófilo Galvão (UFRB), Luiz Fernando Figueiredo (UFSC), Giselle Merino (UFSC), Isabella Sierra (UFPR), Anderson Góes (UFPR) e Heliza Góes (IFPR/UFPR)”, destacou Marilia Watash, que complementa: “Além de trocas de saberes, foi um momento de iniciar tratativas sobre futuras parcerias na área. Uma grande novidade é que em 2027, a 6ª edição do congresso será em Florianópolis”.
