Foto: Equipe do Naahs com organizadores do evento em Joinville Símbolo acessibilidade LIBRAS 13/04/15 - Com o tema “Educação Inclusiva - Políticas Públicas para alunos com Altas Habilidades, Transtornos do Espectro Autista e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade”, a oficina ministrada por profissionais da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) reuniu cerca de 120 pessoas do Brasil inteiro no âmbito da programação do I Congresso Estadual de Fortalecimento dos Conselhos Municipais dos Direitos da Pessoa com Deficiência (ForCOMDEF), que ocorreu entre os dias 7 e 9 de abril em Joinville (SC).

O evento, organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comde) de Joinville, teve como objetivo central capacitar e fortalecer os profissionais atuantes em conselhos de direitos e entidades que atendem pessoas com deficiência, buscando fomentar a discussão sobre a efetivação das políticas públicas voltadas para este público. Quatro palestras e dezesseis oficinas abordaram temas como acessibilidade, empregabilidade, educação inclusiva, proteção social, transporte acessível, esporte e lazer adaptados, entre outros, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos do público participante, formado basicamente por professores da educação especial, pessoas com deficiência, conselheiros de direitos e dirigentes e técnicos de entidades que atendem pessoas com deficiência.

“O objetivo da nossa oficina foi desmistificar os mitos acerca do público alvo da educação especial, ampliando a compreensão sobre as pessoas com Altas Habilidades, Transtornos do Espectro Autista e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, as quais também são alvo da educação especial, juntamente com as pessoas com deficiência”, explica Andréia Panchiniak, coordenadora do Núcleo de Altas Habilidades/Superdotação da FCEE, que junto com a professora Maria Gizeli da Silva ministrou a capacitação oferecida pela FCEE.

Com 295 municípios, Santa Catarina possui 18 Conselhos Municipais de Direitos da Pessoa com Deficiência, um percentual de 6,14%. De acordo com o Censo 2010, 24/% da população catarinense possui alguma deficiência. Os Conselhos de Direitos, assim com as entidades de atendimento às pessoas com deficiência e profissionais das áreas afins, se deparam com uma legislação relativamente nova em relação a este segmento, como também enfrentam valores da sociedade e políticas inadequadas que atendam integralmente às necessidades da pessoa com deficiência.

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