Educandos da FCEE jogam capoeira em evento sobre Abolição da EscravaturaSímbolo LIBRAS 14/05/15 - A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), por meio do Centro de Educação Física (CEDUF), está realizando ao longo desta semana, em recordação ao Dia da Abolição da Escravatura, ocorrido em 13 de maio de 1888, palestras sobre o tema da escravidão com usuários e aprendizes da FCEE e da Associação Catarinense da Síndrome do X-Frágil atendidos com as aulas de Capoeira promovidas pela instituição. Os alunos também participaram de um festival de acrobacias em  Biguaçu, intitulado “O Pulo do Gato", promovido pela prefeitura da cidade em parceria com a Associação Cultural Capoeira na Escola com o objetivo de refletir sobre a temática da abolição da escravidão.

O professor de educação física da FCEE, Fernando Bueno, responsável pelas aulas de capoeira, destaca a importância de se promover debates sobre este tema. “Casos recentes de racismo demonstram que, infelizmente, o Brasil está longe de ser uma sociedade com baixos índices de discriminação racial. Isso se torna ainda mais contundente para pessoas que somam diversas características/alvo de preconceitos, como as pessoas negras com deficiência. A esse fenômeno social dá-se o título de Intolerância Correlata”, afirma o Mestre de Capoeira, também conhecido como Tuti.

Capoeira na FCEE

Desde 2012, o CEDUF promove aulas de capoeira para usuários e aprendizes dos Centros de Educação e Vivência (CEVI), Educação e Trabalho (CENET) e Reabilitação (CENER), além da Associação Catarinense da Síndrome do X-Frágil. Promovidas pelo professor Fernando Bueno, que defende a capoeira como um importante recurso no processo didático-pedagógico para pessoas com deficiência, as aulas reúnem atualmente cerca de 80 educandos da FCEE com deficiências intelectuais e físicas com idades entre sete e 65 anos.   

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