foto_009_medium__grande01/10/13 - Durante os dias 24 e 25 de setembro, representantes de escolas estaduais regulares responsáveis pela educação especial de Xanxerê, além das Apaes da região e de Ouro Verde participaram de um encontro com a fonoaudióloga Kátia Helena Pereira, que atua na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). As atividades, que aconteceram no plenário da Câmara de Vereadores, foram encerradas na quarta-feira.

O encontro com as educadoras foi organizado pela SDR de Xanxerê, na área da educação especial. De acordo com a educadora Claudete Mussio, sentiu-se a necessidade de trabalhar o tema Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDH) e Transtorno do Processamento Auditivo em razão do grande número de crianças e adultos identificados com esse problema.

Claudete ressalta que em Xanxerê há aproximadamente 190 casos com atendimento de segundo professor e específico com TDH em torno de 100 pessoas. As faixas etárias que geralmente ocorrem esses casos são de quatro a 30 anos.

"Fizemos este encontro para orientar o educador, que trabalha diretamente com os alunos com necessidades especiais, especificamente do TDH, o qual encontra grande dificuldade. O nosso objetivo é orientar para que o trabalho lá na ponta ocorra cada vez melhor. A gente faz sempre um diagnóstico das necessidades especiais e sanar o que nós mais temos dificuldade, buscando essa integração junto com a Fundação e capacitando para que melhor desempenhe seu trabalho", explica.

Fundação Catarinense de Educação Especial

A fonoaudióloga Kátia Helena Pereira, durante dois dias realizou o curso com assuntos voltados ao transtorno no processamento auditivo e as comorbidades que podem estar associadas.

Segundo Kátia, em um grupo de jovens e crianças, cerca de 10% tem TDH e esse número chega a 20% na população geral. Já o transtorno processamento auditivo chega a 2% nas crianças e 20% na população geral.

Ainda conforme a fonoaudióloga, o principal fator é a falta de encaminhamento ao profissional especializado, pois há desconhecimento dos profissionais tanto da saúde como da educação sobre essas patologias.

"O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é identificado na pessoa quando ocorre agitação motora, é uma criança que o tempo todo está levantando, distraindo o colega, não consegue se concentrar na sala de aula. Identificado esse aluno, o encaminhamento é feito para um psiquiatra infantil. Já o Transtorno do Processamento Auditivo é uma criança distraída, que às vezes a mãe e a professora falam e ela não escuta, não consegue gravar tudo o que a professora falou, tem dificuldade de ler e interpreta. Nesse caso, a criança é encaminhada para o fonoaudiólogo", explica Kátia.

 

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Fonte: Tudo sobre Xanxerê.com - matéria e fotos por Carol Debiasi
 

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