Nesta semana, nos dias 10 e 11 de março, ocorreram no campus da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) as aulas presenciais do curso "Atendimento Educacional Especializado para alunos com Transtorno do Espectro Autista", que reuniu professores de AEE e auxiliares técnicos pedagógicos de diversas regiões do Estado. Coordenada pelo Centro de Estudos Normativos para o Atendimento Pedagógico (CENAP) em parceria com o Centro de Tecnologia Assistiva (CETEP), a capacitação teve como objetivo qualificar os profissionais quanto ao atendimento prestado para alunos com autismo. Como parte do curso, a partir de hoje (12/03) os participantes terão uma atividade a distância para realizar com prazo de entrega até dia 19 de março.

Ministrado pelas profissionais Mariele Finatto, Livia Ferreira, Simone Marcelino Rodrigues e Miriam Katia de Liz Beal, o curso abordou os temas de "Introdução ao TEA": "Definição e teorias de embasamento"; "Práticas baseadas em evidências para autismo"; "Coensino e adequação curricular" e "Oficina de Produção de recursos".
Paciente sentado ao lado de técnico se olha no espelho
TRADUÇÃO LIBRAS Neste mês de março, entre os dias 9 e 17, a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), através   de convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), realiza a primeira entrega de próteses oculares de 2020. No total, 300 pacientes receberão suas próteses nestas duas semanas. O atendimento é realizado pelo Serviço de Reabilitação Visual e Adaptação de Prótese Ocular (SRV) da FCEE no campus da instituição em São José e atende todos os municípios do Estado de Santa Catarina através de convênio com o SUS, que é responsável pelo encaminhamento dos pacientes. A FCEE é o único local do Estado que presta este serviço gratuitamente pelo SUS.

O uso de próteses oculares é indicado para pessoas que tiveram algum trauma, doença ou nasceram com alguma anomalia que modificou a aparência do globo ocular ou precisaram fazer a retirada total ou parte dele. Um dos principais objetivos das próteses é recuperar o volume orbitário prevenindo o colapso e a deformidade palpebral, preservando a simetria e estética facial, melhorando de forma significativa a autoestima do usuário, além de proteger a cavidade ocular contra possíveis agentes externos.

Segundo explica a optometrista Mariana Mattos, responsável pela Adaptação de Próteses Oculares, a entrega das próteses é realizada em etapas, já que o produto é feito sob medida de acordo com a anatomia da cavidade ocular e a estética do outro olho. Em janeiro deste ano foram feitas as modelagens das próteses que estão sendo entregues neste momento.

Paciente posa para foto ao lado da esposa após colocação da prótese
Paciente posa para foto ao lado da esposa após colocação da prótese
Vida nova

Para os pacientes que chegam na FCEE para receberem a prótese ocular, o momento significa o início de uma nova vida. O agricultor Airton Parisi Fontana, de 65 anos e proveniente do município de Treze de Maio, é um destes pacientes. Há cerca de um ano ele perdeu o olho direito em um acidente no trabalho. “Estou tendo muita sorte nos atendimentos, tem sido tudo muito rápido”, destacou Fontana, afirmando que a partir de agora vai voltar a frequentar a Igreja e fazer outros passeios. “Antes eu percebia que as pessoas não me olhavam no olho, e isso me incomodava, eu preferia ficar em casa”, explica.

Iracema posa para foto após colocação da prótese
Iracema posa para foto após colocação da prótese
Já Iracema Virgínia de Oliveira, de 44 anos, não teve tanta sorte. Ela perdeu o olho em um acidente na infância e há cerca de 10 anos esteve na FCEE para colocar a prótese, mas exames detectaram um problema que impedia a colocação. Hoje, após ter conseguido realizar a cirurgia que necessitava, voltou finalmente para colocar a sua prótese. “Há cerca de sete meses fui operada no Hospital Regional de São José, e foi então que solicitei a colocação da prótese”, explica. Na saída, ainda solicitou aos profissionais a sua antiga prótese, branca, pois queria mostrar para suas filhas.

O Serviço de Reabilitação Visual e Adaptação de Prótese Ocular é prestado em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde e pode ser acessado por pessoas que residam no Estado de Santa Catarina, através das Unidades Básicas de Saúde.

Mais informações pelo telefone (48) 3664-4882 ou no site da FCEE na seção Serviços, neste link: http://www.fcee.sc.gov.br/informacoes/servicos-fcee/servico-de-reabilitacao-visual-e-adaptacao-de-protese-ocular-srv


TRADUÇÃO LIBRAS A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), representada por profissionais do Núcleo de Atenção às Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (NATEA), marca presença no curso intensivo "A Fundamentação do Modelo TEACCH no Contexto Brasileiro: Atualização de Conceitos e Aplicabilidade Prática baseada no Ensino Estruturado", ministrado pela psicóloga Maria Elisa Granchi Fonseca, renomada consultora na área de autismo e de TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Problemas de Comunicação, na sigla em inglês). A capacitação, que ocorre na cidade de Pirassununga (SP), ocorre em dois módulos presenciais, o primeiro realizado de 6 a 7 de fevereiro passado e o segundo que ocorre de 4 a 7 de março de 2020. Participam do curso as profissionais da FCEE Simone Marcelino Rodrigues, Lívia Ferreira e Mariele Finatto.

Sobre o TEACCH
O programa TEACCH é um modelo de atendimento psicoeducacional baseado em evidências, criado na década de 70 na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, a partir das considerações de que o ambiente organizado e o ensino com estrutura favoreciam o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com autismo levando a um maior controle comportamental do que os oferecidos pelas abordagem mais livres.

 

Cursos a distância com inscrições abertas. Confira!
A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) informa que estão abertas até dia 26 de março as inscrições para o curso “Tecnologia Assistiva”, que será oferecido na modalidade a distância para professores e pedagogos dos Centros de Atendimento Educacional Especializado (CAESP) das regiões de Chapecó e São Miguel do Oeste. Coordenado pelo Centro de Tecnologia Assistiva (CETEP) da FCEE, o curso ocorre de 31 de março a 29 de abril de 2020 e tem como pré-requisito conhecimentos básicos de informática e mídias sociais. Mais informações no site da FCEE em Cursos e Capacitações, neste link ou pelo e-mail fcee.ead@gmail.com.

O Centro de Atendimento Educacional Especializado Maria Anna Malutta (CAESP), da APAE de Guaramirim, instituição parceira da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), realiza o lançamento do livro "Branca de Neve e as Tentações da Bruxa" nesta quarta-feira, dia 4 de março, às 19h30, na sede do centro, na cidade de Guaramirim. A obra, que terá tiragem de 6 mil exemplares, tem como objetivo levar o tema “prevenção de deficiências” para o público infantil e juvenil das escolas do município de Guaramirim. A FCEE parabeniza a instituição pela iniciativa.

O livro é baseado no clássico infantil "Branca de Neve e os Sete Anões" e traz imagens dos alunos da APAE como personagens da história. O conto se desenrola com cuidados de saúde praticados antes da concepção, durante a gestação, nascimento e por toda a vida. Cuidados como alimentação adequada, vacinação, evitar comportamentos de riscos, entre outros. "Conforme a Organização Mundial da Saúde, 70 a 80% das deficiências podem ser evitadas", afirma Noeli Lorenzi, diretora da APAE de Guaramirim.
A criação do livro foi feita de forma voluntária, passando por muitas mãos: duas funcionárias da instituição serviram como escritoras da história, enquanto a revisão do texto, edição e ilustração contaram com o apoio de toda a equipe, pessoas da comunidade e amigos da APAE.

A apresentação do livro nas escolas será feita de duas maneiras: para as crianças, o tema da prevenção das deficiências será abordado através da narrativa do livro de forma lúdica, enquanto para o público juvenil e adolescente será realizada uma apresentação de teatro com os alunos da APAE atuando como personagens.

A APAE de Guaramirim desenvolve variadas ações que visam informar sobre medidas simples de saúde na tentativa de evitar o aparecimento ou desenvolvimento de deficiências e a criação do livro foi mais uma estratégia para alcançar este objetivo.
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