Alunos autores da exposição
TRADUÇÃO LIBRASA exposição “Leituras e Releituras sobre Cruz e Sousa”, com desenhos e pinturas dos usuários da Oficina de Artes Plásticas/Visuais do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) segue em cartaz no Hall da Biblioteca Pública do Estado, no Centro de Florianópolis, até o dia 12 de agosto.

A exposição é fruto do projeto “Lendo e relendo Cruz e Sousa”, desenvolvido pelos usuários Luciane Kroll e Rafael Martins, sob orientação da professora de artes Vânia Pires Franz de Matos, com o objetivo de discutir a invisibilidade social, fenômeno decorrente da contemporaneidade, mais especificamente do século XX. O termo invisibilidade social é um conceito que foi criado para designar as pessoas que ficam invisíveis socialmente, seja por preconceito ou indiferença. O que poucos percebem é que este fenômeno também ocorre com pessoas ilustres que emprestam seus nomes a prédios e monumentos famosos distribuídos pela cidade. Muitos de nós conhecemos a maior parte de seus nomes, porém não fazemos idéia de quem são essas pessoas. Cruz e Sousa foi escolhido com o intuito de fomentar sua visibilidade através desta exposição.

Grande poeta, João da Cruz e Sousa foi um dos precursores do Simbolismo no Brasil. Recebeu a alcunha de Dante Negro ou Cisne Negro. Nasceu em Nossa senhora do Desterro (24 de novembro de 1861) e faleceu em Minas Gerais (19 de março de 1898). Hoje empresta seu nome ao Museu Histórico de Santa Catarina Palácio Cruz e Sousa.

A Oficina de Artes Plásticas/Visuais do Naahs/FCEE vem estimulando a pesquisa, os experimentos, as produções e reflexões sobre experiências artísticas e estéticas que levem ao desenvolvimento e ampliação dos talentos de seus participantes. Luciane Kroll e Rafael Martins puderam, assim, ampliar seu repertório cultural e experimentar uma nova forma de expor seus trabalhos artísticos, de acordo com Atividades do Tipo IV (Freitas e Pérez, 2010) que complementam o Modelo de Enriquecimento Escolar de Joseph Renzulli, teórico na área das Altas Habilidades/Superdotação.

NAAH/S - Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação

Pessoas com altas habilidades/superdotação (AH/SD), assim como as pessoas com deficiência e as com transtornos globais do desenvolvimento, definem o público-alvo da educação especial. Resguardadas por leis, devem receber um atendimento educacional especializado visando seu desenvolvimento.

O Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação da FCEE dirige suas ações aos alunos matriculados na rede regular de ensino que tenham indicativo de altas habilidades/superdotação, promovendo a identificação, o atendimento e o desenvolvimento desses educandos nas escolas públicas e demais sistemas educacionais do Estado, oferecendo serviços como assessoria à rede regular de ensino, orientação às famílias, apoio psicológico aos alunos e encaminhamento para instituições parceiras.

SERVIÇO:
O QUE: exposição “Leituras e Releituras sobre Cruz e Sousa”
QUANDO: de 19 de julho a 12 de agosto de 2016, de segunda a sexta, das 8h às 19h
LOCAL: Biblioteca Pública do Estado
Rua Tenente Silveira, 323 Centro – Florianópolis
Presidente Rose com turma de alunos e funcionários da APAE de Tubarão
TRADUÇÃO LIBRASA APAE da cidade de Tubarão está comemorando nesta semana seus 50 anos de existência e a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), através da sua presidente Rosemeri Bartucheski, esteve presente na celebração. A Escola Especial Ciranda da Esperança, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), atende mais de 300 alunos da cidade e foi fundada em 25 de julho de 1966.
Público no auditório da FCEE

TRADUÇÃO LIBRASTeve início nesta terça-feira, dia 19/07, na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) o curso “Teoria da Atividade - Professores”. Voltado para professores que atuam no campus da FCEE, a formação tem como objetivo oportunizar conhecimento e aprofundamento sobre a Teoria da Atividade em uma perspectiva sócio histórica buscando fundamentar a ação da pedagogia no campus da FCEE. Ministrado pela professora Célia Diva Renck Hoefelmann, professora do Curso de Pedagogia e do Núcleo de Licenciaturas da Universidade do Vale do Itajaí e Pedagoga do Núcleo de Acessibilidade da Univali (NAU), conta com a participação de cerca de 50 professores e ocorre até o dia 22 de julho no campus da FCEE.

Organizado pela Gerência de Capacitação, Articulação e Extensão (GECAE) e coordenado pelo Centro de Ensino e Aprendizagem (CENAP) da FCEE, a formação aborda conceitos, fundamentos e histórico da teoria da atividade, a atividade de aprendizagem e as ações de aprendizagem, e planejamento, intervenção e avaliação pedagógica através da teoria da atividade.
Marcelo Lofi ensina uso de softwares a professores
TRADUÇÃO LIBRASOcorreu nesta semana no campus da FCEE o curso Tecnologia Assistiva - Leitores de tela, organizado pela Gerência de Capacitação, Articulação e Extensão (GECAE) e com a coordenação do Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento a Pessoas com Deficiência Visual (CAP) voltado para professores que atuam no atendimento educacional especializado em deficiência visual com o objetivo de capacitar os profissionais para o uso de recursos tecnológicos que promovem o acesso a informação, como os softwares DigitaVox, DOSVOX, NVDA, MECDAISY e Orca.

Ministrado pelos professores da FCEE Marcelo Lofi e Luis Fernando Ferreira de Araújo, o curso contou com a presença de professores provenientes de todo o Estado e abordou métodos de configuração e utilização dos softwares voltados para pessoas com deficiência visual, como o Digitavox, software que possibilita ao seu utilizador a prática da digitação em teclado de computador, utilizando a metodologia consolidada dos antigos cursos de datilografia, os leitores de tela DOSVOX e NVDA e o MECDaisy, software que permite a leitura / audição de livros no formato Daisy (Digital Accessible Information System), padrão de digitalização de documentos utilizado para a produção de livros acessíveis.
Pedagogo Marcelo Lofi navega pelo site usando leitor de tela

TRADUÇÃO LIBRASO site da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) foi totalmente reformulado para promover ainda mais acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva, visual ou motora. Novos recursos foram incorporados com a meta de ampliar o alcance do conteúdo publicado. Foram quase dois anos de estudos e a nova versão entrou no ar neste mês de julho, resultado da parceria entre a equipe da FCEE e o Centro de Informática e Automação de Santa Catarina (Ciasc). O projeto foi destaque nesta semana no site do Governo do Estado que também produziu um vídeo especial sobre o tema.

Logo no topo do site, aparece a Barra de Acessibilidade, com as opções de atalho direto para o conteúdo e de busca de conteúdo e, ainda, botões que permitem aumentar o tamanho da fonte de texto em todo o site. Também na parte superior, é possível selecionar o botão que ativa a ferramenta Alto Contraste, formulada de modo que além de deixar o texto branco em fundo preto também altera as cores de todas as imagens do site para escalas de cinza, facilitando a navegação de pessoas com baixa visão.
Opção alto contraste deixa o texto branco e o fundo preto
A opção alto contraste facilita a navegação de pessoas com baixa visão
O analista de Informática da FCEE, Cândido Matos dos Santos, explica que o novo site foi trabalhado dentro da proposta de promover a responsividade, ou seja, todo o conteúdo é adaptado automaticamente ao tamanho da tela que o usuário estiver utilizando sem perder suas funcionalidades. Também foi trabalhado o recurso conhecido como “migalha de pão” (breadcrumbs), que apresenta os links da navegação realizada dentro do site em forma de lista, permitindo ao usuário saber qual o caminho percorrido até chegar a cada página em que se encontra no momento.
Servido Paulo Ricardo Pedroso navega pelo site
Servido Paulo Ricardo Pedroso elogia novo site
Outra ferramenta é a tabulação, pensada nos usuários que utilizam apenas o teclado para navegar, sem o auxílio do mouse. Clicando apenas a tecla Tab, é possível percorrer todos os links distribuídos em cada página. Servidor da FCEE, Paulo Ricardo Pedroso, com paralisia cerebral, demonstra na prática as vantagens do recurso e elogia a iniciativa. O site da FCEE também excluiu práticas desaconselhadas, consideradas como empecilho para o acesso de pessoas com deficiência, como o uso de animações e aplicações Flash e atualizações automáticas periódicas.

“Por desenvolvermos um trabalho tão sério e tão importante na questão das políticas de inclusão social das pessoas com deficiência, precisávamos que o nosso site também fosse acessível, para que uma pessoa surda, um cego ou alguém com deficiência motora também possa acessar com facilidade informações sobre o trabalho da fundação”, destaca a presidente da FCEE, Rosemeri Bartucheski.

Intérprete de LIBRAS grava tradução para o site
Intérprete de LIBRAS grava tradução para o site
Outra ação que já era feita no site e terá continuidade é a tradução dos textos da seção de notícias para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A coordenadora do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), pedagoga Patrícia Amaral, explica que “A língua oficial da comunidade surda é a LIBRAS, é a sua primeira língua, tendo que ser respeitada”, destaca. Por isso, além de reproduzida em texto, cada notícia publicada no site é disponibilizada também em um vídeo traduzido para LIBRAS, produzido pela equipe própria de intérpretes da FCEE. A proposta é, em uma nova etapa, ampliar o recurso também para outras áreas do site.

As principais referências para as mudanças foram documentos de acessibilidade na internet como a cartilha WCAG 2.0 - Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web, desenvolvida pela organização internacional World Wide Web Consortium; e a eMAG
Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico, desenvolvida pelo Governo Federal.

Os testes passaram por avaliação de acessibilidade por meio de ferramentas automáticas como o ASES (Avaliador e Simulador de Acessibilidade de Sítios) e também pela avaliação por profissionais da FCEE ligados às áreas de tecnologia, surdez e deficiência visual, incluindo pessoas com deficiência que integram a equipe da fundação.

Marcelo Lofi, pedagogo e coordenador do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), por exemplo, participou de todo o processo de desenvolvimento do site. Cego, ele testou e aprovou as medidas. Realizando a navegação com um leitor de tela (software usado para obter resposta do computador por meio sonoro), ele agora consegue acessar todo o conteúdo do novo site com muito mais agilidade.
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