Público no auditório da FCEE

TRADUÇÃO LIBRASTeve início nesta terça-feira, dia 19/07, na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) o curso “Teoria da Atividade - Professores”. Voltado para professores que atuam no campus da FCEE, a formação tem como objetivo oportunizar conhecimento e aprofundamento sobre a Teoria da Atividade em uma perspectiva sócio histórica buscando fundamentar a ação da pedagogia no campus da FCEE. Ministrado pela professora Célia Diva Renck Hoefelmann, professora do Curso de Pedagogia e do Núcleo de Licenciaturas da Universidade do Vale do Itajaí e Pedagoga do Núcleo de Acessibilidade da Univali (NAU), conta com a participação de cerca de 50 professores e ocorre até o dia 22 de julho no campus da FCEE.

Organizado pela Gerência de Capacitação, Articulação e Extensão (GECAE) e coordenado pelo Centro de Ensino e Aprendizagem (CENAP) da FCEE, a formação aborda conceitos, fundamentos e histórico da teoria da atividade, a atividade de aprendizagem e as ações de aprendizagem, e planejamento, intervenção e avaliação pedagógica através da teoria da atividade.
Pedagogo Marcelo Lofi navega pelo site usando leitor de tela

TRADUÇÃO LIBRASO site da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) foi totalmente reformulado para promover ainda mais acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva, visual ou motora. Novos recursos foram incorporados com a meta de ampliar o alcance do conteúdo publicado. Foram quase dois anos de estudos e a nova versão entrou no ar neste mês de julho, resultado da parceria entre a equipe da FCEE e o Centro de Informática e Automação de Santa Catarina (Ciasc). O projeto foi destaque nesta semana no site do Governo do Estado que também produziu um vídeo especial sobre o tema.

Logo no topo do site, aparece a Barra de Acessibilidade, com as opções de atalho direto para o conteúdo e de busca de conteúdo e, ainda, botões que permitem aumentar o tamanho da fonte de texto em todo o site. Também na parte superior, é possível selecionar o botão que ativa a ferramenta Alto Contraste, formulada de modo que além de deixar o texto branco em fundo preto também altera as cores de todas as imagens do site para escalas de cinza, facilitando a navegação de pessoas com baixa visão.
Opção alto contraste deixa o texto branco e o fundo preto
A opção alto contraste facilita a navegação de pessoas com baixa visão
O analista de Informática da FCEE, Cândido Matos dos Santos, explica que o novo site foi trabalhado dentro da proposta de promover a responsividade, ou seja, todo o conteúdo é adaptado automaticamente ao tamanho da tela que o usuário estiver utilizando sem perder suas funcionalidades. Também foi trabalhado o recurso conhecido como “migalha de pão” (breadcrumbs), que apresenta os links da navegação realizada dentro do site em forma de lista, permitindo ao usuário saber qual o caminho percorrido até chegar a cada página em que se encontra no momento.
Servido Paulo Ricardo Pedroso navega pelo site
Servido Paulo Ricardo Pedroso elogia novo site
Outra ferramenta é a tabulação, pensada nos usuários que utilizam apenas o teclado para navegar, sem o auxílio do mouse. Clicando apenas a tecla Tab, é possível percorrer todos os links distribuídos em cada página. Servidor da FCEE, Paulo Ricardo Pedroso, com paralisia cerebral, demonstra na prática as vantagens do recurso e elogia a iniciativa. O site da FCEE também excluiu práticas desaconselhadas, consideradas como empecilho para o acesso de pessoas com deficiência, como o uso de animações e aplicações Flash e atualizações automáticas periódicas.

“Por desenvolvermos um trabalho tão sério e tão importante na questão das políticas de inclusão social das pessoas com deficiência, precisávamos que o nosso site também fosse acessível, para que uma pessoa surda, um cego ou alguém com deficiência motora também possa acessar com facilidade informações sobre o trabalho da fundação”, destaca a presidente da FCEE, Rosemeri Bartucheski.

Intérprete de LIBRAS grava tradução para o site
Intérprete de LIBRAS grava tradução para o site
Outra ação que já era feita no site e terá continuidade é a tradução dos textos da seção de notícias para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A coordenadora do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), pedagoga Patrícia Amaral, explica que “A língua oficial da comunidade surda é a LIBRAS, é a sua primeira língua, tendo que ser respeitada”, destaca. Por isso, além de reproduzida em texto, cada notícia publicada no site é disponibilizada também em um vídeo traduzido para LIBRAS, produzido pela equipe própria de intérpretes da FCEE. A proposta é, em uma nova etapa, ampliar o recurso também para outras áreas do site.

As principais referências para as mudanças foram documentos de acessibilidade na internet como a cartilha WCAG 2.0 - Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web, desenvolvida pela organização internacional World Wide Web Consortium; e a eMAG
Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico, desenvolvida pelo Governo Federal.

Os testes passaram por avaliação de acessibilidade por meio de ferramentas automáticas como o ASES (Avaliador e Simulador de Acessibilidade de Sítios) e também pela avaliação por profissionais da FCEE ligados às áreas de tecnologia, surdez e deficiência visual, incluindo pessoas com deficiência que integram a equipe da fundação.

Marcelo Lofi, pedagogo e coordenador do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), por exemplo, participou de todo o processo de desenvolvimento do site. Cego, ele testou e aprovou as medidas. Realizando a navegação com um leitor de tela (software usado para obter resposta do computador por meio sonoro), ele agora consegue acessar todo o conteúdo do novo site com muito mais agilidade.
Capa do jornal Diário Catarinense dominical com a matéria sobre o NAAHS
TRADUÇÃO LIBRASO trabalho realizado pelo Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) da FCEE foi destaque neste final de semana no jornal Diário Catarinense. A matéria de capa, intitulada “Mentes brilhantes: conheça as características do cérebro de pessoas com altas habilidades cognitivas, os superdotados”, abordou as ações realizadas pelo NAAHS e as formas de identificação dos alunos com altas habilidades/superdotação. Confira o texto no site do jornal.
Cartaz com foto de Cruz e Sousa
TRADUÇÃO LIBRASA Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), através do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS), promove a partir desta terça-feira, dia 19, a exposição “Leituras e Releituras sobre Cruz e Sousa”, com desenhos e pinturas dos participantes da Oficina de Artes Plásticas/Visuais do NAAHS. A mostra, com entrada gratuita, ocorre no Hall da Biblioteca Pública do Estado, no Centro de Florianópolis, de 19 de julho a 12 de agosto.

Segundo a presidente da FCEE, Rose Bartuscheski, alunos com altas habilidades e superdotação necessitam de um atendimento educacional diferenciado, para que possam promover seu desenvolvimento acadêmico, artístico, psicomotor e social. “Neste contexto, a Oficina de Artes Visuais vem promovendo, estimulando e oportunizando experiências relacionadas aos conteúdos e práticas inerentes às artes visuais", assinala Rose.

João da Cruz e Sousa, nascido em Nossa senhora do Desterro (24 de novembro de 1861) e falecido em Minas Gerais (19 de março de 1898), foi um poeta brasileiro, também chamado de Dante Negro ou Cisne Negro, um dos precursores do Simbolismo no Brasil e que hoje empresta seu nome ao Museu Histórico de Santa Catarina Palácio Cruz e Sousa.

NAAH/S - Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação

Pessoas com altas habilidades/superdotação (AH/SD), assim como as pessoas com deficiência e as com transtornos globais do desenvolvimento, definem o público-alvo da educação especial. Resguardadas por leis, devem receber um atendimento educacional especializado visando seu desenvolvimento.

O Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação da FCEE dirige suas ações aos alunos matriculados na rede regular de ensino que tenham indicativo de altas habilidades/superdotação, promovendo a identificação, o atendimento e o desenvolvimento desses educandos nas escolas públicas e demais sistemas educacionais do Estado, oferecendo serviços como assessoria à rede regular de ensino, orientação às famílias, apoio psicológico aos alunos e encaminhamento para instituições parceiras.

SERVIÇO:

O QUE: exposição “Leituras e Releituras sobre Cruz e Sousa”

QUANDO: de 19 de julho a 12 de agosto de 2016, de segunda a sexta, das 8h às 19h

LOCAL: Biblioteca Pública do Estado

Rua Tenente Silveira, 323 Centro – Florianópolis 

 
Rose Bartucheski faz pronunciamento
TRADUÇÃO LIBRASA Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realizou nesta quinta-feira, 14/07, juntamente com Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Tubarão, através da Gerência Regional de Educação, o I Encontro de Regional de Altas Habilidades/Superdotação de Tubarão com o objetivo de capacitar professores, diretores, assistentes técnicos pedagógicos, orientadores e gestores educacionais no atendimento educacional especializado para estudantes com altas habilidades/superdotação.

O encontro, que contou com a presença da Presidente da FCEE, Rosemeri Bartucheski, do Diretor de Ensino Pesquisa e Extensão, Pedro de Souza, e do Secretário da ADR Tubarão Nilton de Campos, marcou a parceria entre a FCEE e a ADR Tubarão na identificação e atendimento de crianças e jovens superdotados daquela região.

As palestras foram ministradas pelas profissionais do Núcleo de Altas Habilidades/Superdotação da FCEE Andréia Panchiniak, Liliam Barcelos e Ananda Burin, que explanaram sobre a importância do adequado atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos com altas habilidades/superdotação. O público era formado por professores, diretores, assistentes técnicos pedagógicos, orientadores e gestores educacionais da Gerência Regional de Educação de Tubarão e de municípios da região.
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