TRADUÇÃO LIBRAS A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), por meio do Centro de Educação Física (CEDUF), e em parceria com a APAE de Camboriú, promove a 7º edição do Encontro Catarinense de Capoeira Especial nesta sexta-feira (23/11). O evento ocorre das 9h às 16h na sede da APAE de Camboriú. 

Criado em 2012 por iniciativa do educador físico da FCEE, Fernando Bueno (Tuti), as duas primeiras edições foram realizadas na FCEE, e em outros anos esse encontro passou a ser itinerante e já teve como sede as cidades de Brusque, Nova Veneza, Governador Celso Ramos e, em 2017, voltou à FCEE como uma das ações de comemoração do Cinquentenário da Instituição.

Este ano, com o apoio da APAE de Camboriú e organização do professor Paulo Leal, conhecido como Mestre Dourado, serão mais de 250 pessoas provando para a sociedade que têm muitas eficiências, ao contrário do olhar reducionista e rotulador - e ainda muito comum - sobre deficiência.


TRADUÇÃO LIBRAS A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), através do Centro de Educação e Trabalho (CENET), realizou no dia 13/11 o III Seminário Catarinense de Formação Profissional e Empregabilidade da Pessoa com Deficiência: Nos caminhos da inclusão. Cerca de 100 pessoas compareceram ao evento no auditório da instituição.

O seminário é voltado para instituições de Atendimento Especializado, instituições de Formação Profissional, órgãos de Assistência Social, órgãos Reguladores e meio empresarial, com o objetivo de promover uma ação conjunta no sentido de garantir à pessoa com deficiência o acesso à formação profissional e ao mercado de trabalho.

No período matutino foi abordado o tema "Sem a inclusão, eu não seria o que sou”, ministrado por Eduardo Menegueli Júnior; e na parte da tarde, os assuntos "Lei Brasileira de Inclusão: aspectos sociais e psicossociais e a realidade brasileira”, pela Dra. Ana Mota; "Formação e Inclusão da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no mercado de trabalho”, pela psicóloga Giovana Marchi Flôres e "Serviço de Colocação no Mercado de Trabalho", pela professora Neide Maria de Souza. Também deram seus depoimentos quatro profissionais com Transtorno do Espectro Autista (TEA), contratados por empresas da Grande Florianópolis, bem como a empresa Dental Speed, contratante de pessoas com deficiência através da FCEE. 

TRADUÇÃO LIBRAS No mês de outubro de 2018 a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), através de convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), realizou a entrega de 140 próteses oculares/lentes esclerais que foram adquiridas por meio de licitação. O atendimento é realizado pelo Serviço de Reabilitação Visual e Adaptação de Prótese Ocular (SRV) do Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento ás Pessoas com Deficiência Visual (CAP), e é indicado para pessoas que tiveram algum trauma, doença ou nasceram com alguma anomalia que modificou a aparência do globo ocular ou precisaram fazer a retirada total ou parte dele. O processo de medidas e moldagem até a entrega das próteses é realizado pelos profissionais da empresa contratada na licitação, juntamente com a optometrista da FCEE. O serviço atende todos os municípios do Estado de Santa Catarina através de convênio com o SUS, que é responsável pelo encaminhamento dos pacientes.   


Um dos principais objetivos das próteses é recuperar o volume orbitário prevenindo o colapso e a deformidade palpebral e preservando a simetria e estética facial, melhorando de forma significativa a autoestima do usuário, além de proteger a cavidade anoftálmica contra possíveis agentes externos.


Na imagem, um mapa do Estado de Santa Catarina que mostra onde foi implatado cada pólo AEE Altas Habilidades/Super Dotação em 2016 e 2017.
TRADUÇÃO LIBRAS O presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), professor Pedro de Souza, reconhecendo a necessidade de apoiar e dar suporte para o atendimento das pessoas com Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) nos 17 pólos de Atendimento Educacional Especializado (AEE) implantados no Estado, elaborou uma proposta junto do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) para a aquisição de computadores e kits de robótica. O projeto foi apresentado em setembro para a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) com a intenção de conquistar uma parceria para a aquisição dos recursos tecnológicos para estes AEEs.

Segundo o projeto, nas assessorias realizadas em 2017 e 2018 foi constado a falta de equipamentos necessários nas salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) AH/SD, onde parte das regionais relataram dificuldades financeiras para a aquisição de computadores e jogos para implementar as atividades na educação dos alunos.

O objetivo é que cada pólo de Altas Habilidades/Superdotação, implantado no Estado de Santa Catarina, tenha três computadores e um kit de robótica educacional, proporcionando que alunos com indicadores de AH/SD tenham acesso a ferramentas tecnológicas atualizadas e possam desenvolver projetos próprios dentro do meio digital. Há também a preocupação em maior investimento nos profissionais, qualificando suas práticas para que realizem um atendimento cada vez melhor.

Caso o projeto seja aprovado, os 17 núcleos implantados serão contemplados e a distribuição dos equipamentos tecnológicos ocorrerá no primeiro trimestre de 2019. Vale destacar que a FCEE é referência em todo o Brasil na área de Altas Habilidades/Superdotação, sendo citada e visitada por consultores do Ministério da Educação (MEC).
Na imagem, Dra. Laura Lebre Monteiro Anccelotto no auditório da FCEE, explicando sobre a Surdocegueira
TRADUÇÃO LIBRAS A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), através do Centro de Capacitação de Profissionais e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), realizou o Seminário sobre Surdocegueira, que ocorreu no auditório da instituição entre os dias 25 e 26 de outubro. Voltado para profissionais das áreas de educação, saúde, assistência e comunidade em geral, o evento promoveu discussões sobre a surdocegueira, principalmente em relação ao desenvolvimento infantil. 

Ministrado pelos profissionais da FCEE Rita de Cássia Silveira Cambruzzi, Laura Lebre Monteiro Anccelotto, Valdeci Lisboa e Dariane Régis, o seminário abordou os seguintes temas: Surdocegueira Congênita/Deficiência Múltipla Sensorial; A Surdocegueira é uma deficiência múltipla?; Objetos de referência no trabalho com o surdocego; O papel do Instrutor Mediador; Formas de Comunicação: Sistema Alfabético; Atendimento Educacional Especializado (AEE) Surdocegueira; e Quem é o Guia Intérprete e qual o seu papel dentro da sala de aula.
Dra. Rita de Cássia Silveira Cambruzzi no palco do auditório da FCEE
De acordo com as profissionais Rita de Cássia Silveira Cambruzzi e Laura Lebre Monteiro Anccelotto, a realização do Seminário é importante para o estudo da surdocegueira pois "amplia a qualificação dos professores visando melhorias no atendimento de crianças e adolescentes, uma necessidade que ainda é grande tendo em vista que esta temática é pouco discutida". As profissionais também destacaram que a FCEE está protagonizando uma importante ação de qualificação de profissionais em todo o Estado nesta área de conhecimento, salientando ainda a preocupação de expandir os conhecimentos sobre esta deficiência, para que as pessoas conheçam o tema e que os alunos com surdocegueira não sejam mais classificados erroneamente como pessoas com deficiência intelectual severa ou múltipla.

De acordo com as professoras, existem diferentes níveis de aprendizado para alunos com surdocegueira, que podem se comunicar de formas variadas, dependendo do nível de visão e audição da pessoa. Assim, a comunicação pode ser dar por Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) visual ou tátil, assim como através de intérpretes que se comunicam da forma que melhor condiz com a situação do aluno, como por exemplo o Guia Intérprete, que tem a função de trabalhar a mobilidade e a descrição do ambiente para quem tem visão parcial ou incapacidade total.

Durante o Seminário, foram divulgadas duas publicações da dra. Rita Cássia Silveira Cambruzzi e Maria da Piedade Resende da Costa,  "Surdocegueira por Síndrome de Usher" e "Surdocegueira - Níveis e formas de Comunicação", livros que se completam por trabalharem a comunicação e o aprendizado da surdocegueira, tanto em crianças como na fase adulta.

Em 2019, a FCEE prevê a realização de mais um evento na área da surdocegueira, em nível nacional, ainda sem data definida.  

Presidente da FCEE, professor Pedro de Souza, compareceu para compartilhar sobre a importância do evento.
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