A presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Rosemeri Bartucheski, o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Ibirama, José Adálcio Krieger, e os presidentes das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) de Apiuna, Ibirama , José Boiteux, Presidente Getúlio e Witmarsum assinaram a renovação dos convênios de cooperação técnico-pedagógica que garante a manutenção dos serviços prestados pelas entidades da região.

Os convênios foram assinados na sexta-feira, 21, na ADR de Ibirama , e visam o estabelecimento de condições adequadas para o atendimento de pessoas com deficiência, sendo que o Governo do Estado cede, por meio da FCEE, professores efetivos do seu quadro de magistério, admitidos em caráter temporário para o exercício de atividades nas Apaes. Em toda Santa Catarina, o Governo do Estado, por meio da FCEE, investiu este ano R$ 186 milhões para a contratação de professores em 188 Apaes e 36 instituições congêneres.

O secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Mafra, Abel Schroeder, a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Rosemeri Bartucheski, e os presidentes das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) de Mafra, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Itaiópolis, Papanduva, Campo Alegre e Monte Castelo assinaram a renovação dos convênios de cooperação técnico-pedagógica que garante a manutenção dos serviços prestados pelas entidades da região.

Os convênios foram assinados nesta quinta-feira, 20, na sede da ADR Mafra, e visam o estabelecimento de condições adequadas para o atendimento de pessoas com deficiência, sendo que o Governo do Estado cede, por meio da FCEE, professores efetivos do seu quadro de magistério e admitidos em caráter temporário para o exercício de atividades nas Apaes. Em toda Santa Catarina, o Governo do Estado, por meio da FCEE, investiu este ano R$ 186 milhões para a contratação de professores em 188 Apaes e 36 instituições congêneres.

“Sabemos das dificuldades em se administrar uma entidade como a Apae, principalmente em anos de crise. Mas devemos sempre priorizar o atendimento das pessoas com deficiência, que são capazes e vêm demonstrando isso no mercado de trabalho. Por isso o Estado deve, junto com a sociedade, fomentar esta inclusão”, declarou a presidente da FCEE, Rosemeri Bartucheski.

“É um grande desafio fazer gestão com pouco dinheiro, mas Santa Catarina vem honrando seus compromissos e se dedicando às pessoas em primeiro lugar. Um exemplo desta dedicação esta aqui hoje, na assinatura destes convênios”, disse o secretário executivo da ADR Mafra.

Participaram das assinaturas os presidentes das Apaes de Mafra, Adria Camila Lázari; de São Bento do Sul, Harriet Hackbarth; de Rio Negrinho, Pedro Latocheski; de Itaiópolis, Curt Otinoel Silveira; de Papanduva, Ana Rita Mikalovicz; de Campo Alegre, Elisabeth Kestering; e de Monte Castelo, Tito Duffeck.

(Com Assessoria de Imprensa ADR Mafra)

Uma das maiores editoras de livros open access do mundo, especializada em pesquisas inovadoras em tópicos de Ciência, Medicina e Tecnologia, publicou recentemente um artigo de autoria de pesquisadores da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) sobre paralisia cerebral. O artigo, intitulado “Tecnologia assistiva e adaptativa em Paralisia Cerebral”, fruto de diversas pesquisas realizadas pelas duas instituições nos últimos anos, foi publicado no livro “Cerebral Palsy - Current Steps”, segundo livro da editora InTech voltado para o tema da paralisia cerebral. O livro está disponível para download gratuito neste link. 

O capítulo publicado aborda a experiência das duas instituições no desenvolvimento de soluções de Comunicação Aumentativa e Alternativa (AAC) para crianças que sofrem de paralisia cerebral e enfrentam desafios específicos, ocasionados por distúrbios motores e de comunicação, especialmente em casos complexos, quando a comunicação só é possível através de movimentos oculares e o piscar, bem como, através de movimentos de baixa amplitude dos dedos das mãos e dos pés. As soluções citadas foram desenvolvidas para computadores desktop e dispositivos móveis e atuam como complementos de atividades do especialista, auxiliando as pessoas com deficiência a se comunicar.

O trabalho em questão foi produzido a partir de duas pesquisas realizadas com recursos provenientes da Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc): “Mediação da comunicação em crianças com múltiplas deficiências”, concluída em 2014 e coordenada pela pesquisadora da FCEE Elaine Carmelita Piucco, tendo a Univali como interveniente, e "Desenvolvimento de ferramentas para a comunicação aumentativa e alternativa de crianças e adolescentes com problemas motores e de fala”, ainda em desenvolvimento e coordenado pelo professor da Univali Alejandro Rafael Garcia Ramirez, tendo a FCEE como interveniente. 

Nestes anos de trabalho conjunto, a pesquisa serviu de base para a produção de três dissertações de mestrado na área de Computação Aplicada realizadas na Univali pelos alunos Jéferson Fernandes da Silva, que escreveu sobre “Desenvolvimento e avaliação de uma interface cérebro-computador para crianças com problemas motores e distúrbios de comunicação”, Mauro Jose Conte, que abordou o “Desenvolvimento de uma solução de comunicação alternativa para dispositivos móveis aplicada em crianças com distúrbios de comunicação” e Cleiton Eduardo Saturno que desenvolveu um “Protótipo de ferramenta computacional para mediação da comunicação de crianças com múltiplas deficiências”.

Além dos coordenadores Elaine Carmelita Piucco (FCEE) e Alejandro Rafael Garcia Ramirez (Univali), também são autores do artigo as pesquisas da FCEE Mísia Farhat e Ana Carolina Savall, que conduziram as pesquisas na FCEE; Fabiana de Melo Giacomini Garcez Garcez, que conduziu as pesquisas na APAE de Florianópolis; e Cleiton Eduardo Saturno, Mauro José Conte, Jéferson Fernandes da Silva, alunos de mestrado em Computação Aplicada da Univali.

Saiba mais sobre as pesquisas da FCEE nesta área:

Novas tecnologias para comunicação alternativa de crianças com deficiência é tema de projeto da FCEE 
Pesquisa da FCEE e da UNIVALI sobre comunicação alternativa é publicada em revista internacional

Teve início no Auditório da FCEE na manhã desta quinta-feira, 20 de outubro, o II Seminário de Tecnologia Assistiva e Educacional. Com a presença de profissionais da educação especial, da rede regular de ensino estadual e municipal e da área da saúde provenientes de todo o Estado, a capacitação está sendo ministrada por duas pesquisadoras convidadas provenientes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que apresentam a importância do uso das tecnologias como ferramenta para a inclusão escolar e social.

A cerimônia de abertura contou com a apresentação de dança do ventre de uma usuária da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) e todo o evento, que prossegue até as 16h30 desta sexta-feira, dia 21, também está sendo traduzido por intérpretes da Central de Interpretação de LIBRAS da FCEE. Logo após a abertura teve início a palestra sobre Tecnologia Assistiva, ministrada pela terapeuta ocupacional Gabriela Cordeiro Corrêa do Nascimento, professora da UFPR, que abordou, entre outros temas, recursos de Tecnologia Assistiva voltados para adequação da postura sentada, alimentação, higiene pessoal, uso de computadores, entre outros. Professora da UFPR desde 2010, Gabriela atua principalmente nos temas de saúde ocular, deficiência visual, alterações visuais em múltipla deficiência, terapia ocupacional, desempenho ocupacional e tecnologia assistiva.

Amanhã, dia 21, a programação do evento prossegue com a palestra sobre Tecnologia Educacional com a pedagoga Ariana Chagas Gerzson Knoll, pesquisadora da UFPR na área de Tecnologias Educacionais, com ampla experiência de pesquisa e atuação na área. Em 2001, na cidade de Jaraguá do Sul, se tornou a primeira professora de rede pública municipal de Educação Infantil do estado de Santa Catarina a instalar um computador conectado à internet em sala de aula. A rede pública de ensino da cidade de Jaraguá também foi tema durante três anos de sua pesquisa de iniciação científica sobre as possibilidades de prática pedagógica na construção da leitura e da escrita com o uso dos recursos das Tecnologias Educacionais e da Internet na Educação.