oito pessoas em pé, um cadeirante, bandeira ao fundo
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Florianópolis realizou na manhã desta terça-feira, 19/11, cerimônia de inauguração das suas novas instalações, em evento que contou com a presença da governadora em exercício Marilisa Boehm e da presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Jeane Rauh Probst Leite. O Complexo de Atendimento Especializado Guilherme Kuerten, que fica ao lado do prédio principal da instituição, no Bairro Itacorubi, recebeu R$ 5,7 milhões em recursos repassados pelo Governo do Estado, através da FCEE. A verba foi usada para a construção da edificação e para a aquisição de mobiliário adaptado.

A governadora em exercício destacou a importância da entrega das instalações. “Com essa reforma e ampliação das instalações, damos um passo importante para garantir um atendimento ainda mais qualificado, com estruturas adequadas que atendam de maneira plena as necessidades de todos aqueles que buscam apoio, formação e oportunidades. A nova estrutura não é apenas uma melhoria física, mas um reflexo do nosso compromisso em construir um estado onde todos, sem exceção, tenham acesso aos mesmos direitos e oportunidades”, destacou.

A nova estrutura, com 2,4 mil metros quadrados e 45 salas de atendimento, vai contribuir para o atendimento dos 850 educandos que hoje já são assistidos pela instituição e também para futuros assistidos que aguardam em uma fila de espera que chega a 600 pessoas. O novo espaço contará com sala de psicomotricidade e de estimulação precoce, mobiliário especial para atendimento a autistas, espaço para acolhimento de pais, salas de apoio, de atendimento técnico, refeitório, recepção, secretaria e salas administrativas.

A presidente da FCEE, Jane Rauh Probst Leite, comentou sobre a importância de trazer a qualidade e do investimento para aprimorar ainda mais o atendimento. “A Apae de Florianópolis sempre foi referência na área da educação especial. E, por meio dos recursos repassados pelo Estado, foi possível melhorar as condições deste espaço”, destacou.

Mãe de Guilherme Kuerten, cujo nome foi escolhido para denominar a unidade, Alice Kuerten destacou que a Apae oportuniza os direitos para as pessoas com deficiência intelectual de receberem o aprendizado, o lazer e a convivência social. “Esse módulo leva o nome do meu filho e no momento em que soube fiquei constrangida, porquê eu acho que tem tanta gente que merece isso. Mas, ao mesmo tempo, fico muito grata, porque Guilherme frequentou aqui por 26 anos. Ele foi muito feliz aqui e teve muitos aprendizados e a gente aprendeu a conviver com essas diferenças e aprendeu a gostar e a lutar por essa causa”, concluiu.

Políticas de educação especial
A FCEE é o órgão do Governo de Santa Catarina responsável em definir e coordenar as políticas de educação especial no estado. Uma de suas ações é manter o atendimento ao público do segmento por meio de parcerias com instituições especializadas, como as Apaes, as Associações de Amigos do Autista (Amas), as associações de surdos, de pessoas com deficiência visual, de síndrome de Down, entre outras.

Os programas de parcerias incluem repasses financeiros para contratação direta de profissionais e manutenção das atividades das instituições. Em 2024, a FCEE repassou no total R$ 257 milhões em recursos para 243 instituições conveniadas, entre elas, a Apae de Florianópolis. Os repasses são destinados a manter serviços como avaliação diagnóstica, estimulação precoce, educação profissional, serviços de convivência e atendimentos de acessibilidade e tecnologia assistiva.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do Gabinete da Vice-governadora)
codigo de conduta fcee
A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) deu mais um importante passo na consolidação de sua governança institucional com a publicação, no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, da Portaria FCEE nº 211, de 30 de outubro de 2024. O documento estabelece formalmente o Código de Conduta da FCEE, um conjunto de diretrizes que visam promover a ética, a transparência e a responsabilidade na atuação dos seus servidores e colaboradores, alinhando as práticas institucionais aos princípios que regem a administração pública.

O Código de Conduta da FCEE, instituído conforme o Decreto Estadual nº 2.234, de 27 de outubro de 2022, que regulamenta a Lei nº 17.715/2019, estabelece os parâmetros de comportamento esperado para todos os envolvidos na gestão e execução das atividades da FCEE, desde a alta administração até os níveis operacionais. A criação deste código é uma resposta ao compromisso da Fundação com as boas práticas administrativas, buscando garantir que todas as ações institucionais estejam em conformidade com as normas legais, com a integridade ética e com o respeito às normas de governança.

A publicação do Código de Conduta é um marco no fortalecimento da gestão pública da FCEE, pois traz mais clareza e segurança tanto para os servidores quanto para a sociedade em geral. Com a adoção deste código, a Fundação reafirma seu compromisso com a transparência nas suas ações, com a formação de cidadãos éticos e responsáveis e com a promoção de um ambiente educacional que se pauta pela igualdade, equidade e respeito.

Este Código de Conduta, portanto, representa não apenas um regulamento interno, mas também um reflexo da visão da FCEE enquanto uma instituição moderna, responsável e comprometida com a qualidade nos atendimentos no estado de Santa Catarina.

Para mais informações, acesse a página Código de Conduta da FCEE. Para acessar o documento na íntegra, clique aqui.
4 pessoas em pé conversam dentro de sala de aula, ao fundo murais com alfabetos
Em uma visita ao campus da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) na manhã de terça-feira, 05/11, a Coordenadora-Geral Bilíngue na Educação Básica e Educação Superior da Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos do Ministério da Educação (MEC), Marisa Lima, elogiou a política pública da FCEE no campo da surdez e surdocegueira. A representante do Ministério foi recebida pela presidente da instituição, Jeane Probst Leite, e sua equipe técnica, e conheceu as instalações e o trabalho do Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS). Representantes da Secretaria Estadual de Educação também estiveram presente.

No encontro com a equipe, a coordenadora do CAS, Fernanda Faucz Andrade, explicou todas as ações da FCEE neste segmento, direcionadas para a rede regular de ensino e para as instituições especializadas, com destaque para os atendimentos voltados ao público da educação infantil nas áreas de surdez e surdocegueira. Além disso, mencionou o serviço de Reabilitação Auditiva, a Central de Interpretação de Libras e o Laboratório de Capacitação e Produção de Materiais em Língua de Sinais (Libras).

“A FCEE é um ambiente bem grande, com várias ações e muita atenção às especificidades. Percebi que aqui há compromisso e preocupação para assegurar o direito à educação de qualidade para o público com surdez”, destacou a representante do MEC.

“O trabalho pedagógico para as pessoas surdas é muito interessante aqui. É fundamental esse entendimento sobre o diálogo e as parcerias entre as secretarias, os centros e o governo, para que haja uma troca e um diálogo. Nós, enquanto Ministério, precisamos ter essa intersecção com todos os entes federados, com os pares, pensando nas pessoas surdas. É importante ter esse alinhamento, e aqui a FCEE faz isso muito bem, ela faz com excelência”, afirmou Marisa Lima.

O Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) da FCEE tem como objetivo promover estudos, pesquisas, assessorias e capacitações na área da Surdez e Surdocegueira, com o intuito de propiciar um melhor atendimento às necessidades dessa clientela, buscando uma intervenção eficaz no processo educativo com foco no ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), do Português na modalidade escrita, de metodologias de atendimento e da reabilitação auditiva, além de promover a acessibilidade e a difusão da LIBRAS. Saiba mais em https://www.fcee.sc.gov.br/centros-de-atendimento/cas
Um grupo de nove mulheres brancas estão em pé em frente ao prédio da Apae. Elas estão sorridentes. a primeira mulher é morena, cabelos pretos, vestido preto e usa óculos. A segunda é loira, usa óculos e está de blusa cinza e saia jeans. A terceira é loira, está de blusa rosa e saia verde. A quarta veste um vestido preto, cabelo castanho liso. A quinta tem cabelos pretos lisos, usa óculos e esta de blusa cinza e saia preta. A sexta mulher veste blusa cinza, usa óculos e está de calça jeans. A sétima  está com um vestido florido com predominância de azul e róseo. A oitava mulher tem o cabelo preto liso, com vestido vermelho. A nona mulher da imagem tem cabelo curto, camisa cinza e calça jeans. a última da foto está com cabelo preso e está de camisa cinza e calça jeans.
Uma equipe técnica da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realizou na semana passada, entre os dias 28 de outubro e 01º de novembro, uma série de assessorias técnicas para instituições especializadas conveniadas do Extremo Oeste de Santa Catarina.

As assessorias eram voltadas para os serviços dos programas educacionais dos Centros de Atendimento Educacionais Especializados (CAESP). Foram visitadas as APAEs de Quilombo, Descanso, Itapiranga, Iporã do Oeste, São Bernardino, São João do Oeste e Tunápolis. As assessorias foram realizadas por uma equipe técnica da FCEE com o acompanhamento da diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE)Fernanda Hermes.
Dez pessoas sentadas em sala de aula olhando para frente
Uma capacitação presencial com auditores da Controladoria-Geral do Estado (CGE) marcou o início dos trabalhos do novo Setor de Análise de Prestação de Contas da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). O serviço será realizado por um grupo de 10 contadores, contratados especificamente para esta função, o qual terá como objetivo analisar as prestações de contas dos termos de fomento da FCEE. O curso com a CGE ocorreu nos dias 01º e 05 de novembro.

A Auditora-Geral do Estado, Luciana Bernieri Pereira, acompanhou de perto a formação dos novos profissionais e destacou a importância da implantação de um serviço específico para as análises de prestações de contas. “Acredito que a FCEE seja precurssora nesse trabalho, de realmente olhar para este passivo de prestações de contas em análise, tanto de situações passadas quanto em planejamento para melhorar o fluxo futuro”, destacou a Auditora-Geral. “O papel da CGE neste processo é capacitar os servidores, adequar os sistemas, elaborar manuais e tirar dúvidas dos servidores, mas o mais importante é o que a FCEE já vem fazendo, que é montar uma equipe para atuar nesta função e ter um diagnóstico da situação”, acrescentou.

Para a presidente da FCEE, Jeane Rauh Probst Leite, este é um novo momento na história da instituição. “A FCEE inicia um novo momento com a criação do Serviço de Análise de Prestação de Contas. Começamos uma tarefa que vinha há muito tempo dependendo de uma equipe e começamos da melhor maneira possível, com uma capacitação em parceria com a CGE, que traz toda a fundamentação teórica necessária para que os novos profissisonais possam desempenhar suas funções da melhor maneira”, destacou a presidente. “Desta forma vamos verificar se os recursos repassados pelo Governo do Estado estão sendo utilizados da maneira correta”, reiterou Jeane.

A Fundação Catarinense de Educação Especial é o órgão dentro da estrutura do Governo do Estado responsável em definir e coordenar a Política de Educação Especial de Santa Catarina, sendo uma de suas responsabilidades os repasses financeiros para as instituições especializadas em educação especial visando a manutenção do atendimento em todo território catarinense. Neste ano de 2024, a FCEE possui 243 instituições conveniadas em todo o estado, entre Apaes, Amas, associações de surdos, de deficientes visuais entre outras, que recebem cerca de R$ 325 milhões ao ano para contratação de profissionais e pagamento de despesas de manutenção, visando atender a demanda de 30 mil educandos.
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