Cinco pessoas sentadas em mesa de reunião dentro de sala. 4 mulheres e 1 homem.
Na última quinta-feira, 11 de fevereiro, a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (FADERS), representada pela assessora de Gabinete, Aline Raupp, visitou o campus da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) em busca de troca de experiências entre as instituições, com especial interesse na experiência de Santa Catarina com a Carteira de Identificação do Autista, visto que há necessidade de implementação do documento também no Rio Grande do Sul.

A representante da FADERS, fundação responsável pelas políticas públicas para pessoas com deficiência no Estado do Rio Grande do Sul e que desenvolve diversos projetos para esta parcela da população, assim como a FCEE, foi recebida pelo presidente da FCEE, Rubens Feijó, e também pela Diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão, Jeane Probst Leite, a Supervisora de Atividades Educacionais Extensivas, Fabiana de Melo Giacomini Garcez e a Supervisora de Atividades Educacionais Nuclear, Kátia Regina Ladewig.

“Foi gratificante ver o trabalho incrível que tem sido feito e poder aprender um pouco mais do que ainda podemos realizar”, declarou o presidente da Faders, Marco Antônio Lang, agradecendo a disponibilidade da FCEE em compartilhar as informações das boas práticas realizadas no Estado de Santa Catarina e reiterando que, em breve, uma reunião virtual será agendada.
Ambiente interno, chão de concreto, dois homens de uniforme trabalhando no piso, um homem com camisa agachado assistindo.
Após alguns meses fechado para reforma, o Auditório da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) será reinaugurado totalmente reformulado em março deste ano, com destaque para as melhorias na acessibilidade do local. Entre as novidades estão instalação de plataforma elevatória, poltronas adaptadas, criação de espaço exclusivo para cadeirantes e instalação de carpete antichamas. Também foi realizada troca das portas de acesso e das cortinas, realização de reparos no telhado, colocação de calhas, pintura interna, melhorias no cabeamento elétrico e na sonorização.

O projeto de reforma e adaptação do local foi possível graças a recursos recebidos do Governo do Estado e aumentará a capacidade do auditório de 134 pessoas sentadas para 172, sendo 166 poltronas normais, 4 poltronas adaptadas para pessoas com mobilidade reduzida e 2 poltronas adaptadas para obesos.

O presidente da FCEE, Rubens Feijó, lembra que as poltronas nunca haviam sido trocadas desde a inauguração do auditório, há cerca de 40 anos. Feijó também agradece o empenho dos servidores envolvidos no projeto, que envolveu as Diretorias de Administração e de Ensino, Pesquisa e Extensão, a Gerência de Apoio Operacional, a Gerência Financeira e o setor de Projetos e Obras, através do servidor Jonathan Coelho.

A previsão é que a inauguração do novo auditório ocorra na última semana de março.
Um homem de cadeiras de rodas em sala de reunião, gesticula com outras pessoas na sala
É com grande pesar que a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) comunica o falecimento de um grande parceiro na luta pelos direitos das pessoas com deficiência em Santa Catarina: José Roberto Leal (Zezinho), presidente da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef). Zezinho participou de muitos momentos importantes na história da educação especial, com destaque pela luta no direito à acessibilidade dos deficientes físicos, tendo auxiliado muitas pessoas a terem acesso a cadeiras de rodas. A FCEE, através do seu presidente Rubens Feijó, reitera os compromissos firmados com Zezinho e as parcerias em andamento junto à Aflodef. Em setembro de 2020 Zezinho visitou a FCEE (foto), quando foram discutidos projetos como ampliação de oficinas para consertos e adaptações em cadeiras de rodas motorizadas e não motorizadas. Nossos mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos.
Sete pessoas sentadas em mesa de reunião posam para foto. Ao fundo bandeira do Estado.
No dia 08 de fevereiro, a nova presidente da Federação das APAEs do Estado de Santa Catarina (Feapaes/SC), Alice Kuerten, foi recebida pelo presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Rubens Feijó, quando foram discutidas parcerias em eventos, cursos e convênios para as APAEs. Também participaram do encontro membros da diretoria da Feapaes-SC e da equipe gestora da Fundação. A nova diretoria executiva da Feapaes/SC foi empossada no dia 31 de janeiro de 2021 e permanecerá a frente da instituição pelo triênio 2021-2023. Para o presidente Feijó, “um novo ciclo se inicia com essa nova diretoria”.
Grupo de estudantes sentados em mesa redonda com professora fazendo sinais.
Na próxima quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021, os mais de 20 mil educandos das instituições especializadas em Educação Especial de Santa Catarina retornam às atividades educacionais presenciais e remotas. A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) e as 224 instituições especializadas parceiras em todo o Estado já organizaram as regulamentações sobre os atendimentos, que deverão respeitar os Planos de Contingência de cada instituição, aprovados pelos respectivos Comitês municipais. Os atendimentos ocorrerão de forma presencial, remota e mista, de acordo com a escolha de cada família.

O público da Educação Especial em Santa Catarina é composto por pessoas com atraso global do desenvolvimento, deficiência (visual, auditiva, intelectual, física e múltipla), transtorno do espectro autista, transtorno do déficit de atenção/hiperatividade e altas habilidades/superdotação.

De acordo com as orientações divulgadas pela FCEE, cada instituição tem autonomia para decidir sobre a retomada dos atendimentos, no entanto, devem estar de acordo com o Decreto Estadual Nº 1003, de 14/12/2020, e demais legislações aplicadas à matéria. A organização quanto ao número de educandos para o atendimento presencial deverá estar em consonância com a Avaliação de Risco Potencial Regional relacionado à Covid -19.

"As atividades remotas deverão ser organizadas de acordo com as estratégias exitosas do ano de 2020, com a definição de entregas diárias de atividades que devem ser executadas e apresentadas”, explica a Diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão da FCEE, Jeane Probst Leite.

Em linhas gerais, servidores e educandos que se enquadram nos grupos de risco da Covid-19 devem ser mantidos em atividades remotas. São considerados como grupo de risco, segundo critérios vigentes: pessoas com 60 anos ou mais; que apresentam doenças respiratórias crônicas, cardiopatias, diabetes, hipertensão, ou outras afecções que deprimam o sistema imunológico; gestantes. Pessoas acometidas com Covid-19 ou que estejam em quarentena por terem sido consideradas suspeitas de estarem com o vírus também devem permanecer em trabalho remoto.

Os servidores da FCEE e instituições parceiras deverão anexar, no ponto do mês de fevereiro, atestado ou declaração médica para comprovação de grupo de risco. O professor que não for grupo de risco deverá desempenhar suas atividades no espaço das instituições, mesmo que para atender alunos de forma remota.

O uso da máscara pelos educandos será obrigatório nas atividades em grupo, podendo ser analisada a possibilidade de seu não uso em atendimento individualizado caso haja aceitação do profissional responsável.

Uma das principais vulnerabilidades das instituições que atuam com educação especial é o número significativo de educandos que apresentam deficiência intelectual grave ou transtorno do espectro autista associado a deficiência intelectual, o que remete a
dificuldade de compreensão dos fatos ocorridos em decorrência da pandemia, bem como de autocuidado, respeito ao protocolo de higiene, uso de máscara e distanciamento físico.

Plano de Contingência no campus da FCEE em São José

No campus da FCEE em São José, onde atuam diariamente 366 servidores e são atendidos 466 educandos na faixa etária de zero a 70 anos, o Plano de Contingência prevê medidas como aferição de temperatura na entrada dos centros de atendimento, higienização das mãos com álcool 70%, uso de máscaras, ambientes mantidos com portas e janelas abertas para permitir circulação de ar e distanciamento físico. Também está previsto que todos os profissionais deverão prestar atendimento fazendo uso dos EPIs indicados pelos órgãos de vigilância (avental ou capote, máscara cirúrgica, óculos ou protetor facial, luvas, ou pelo menos jaleco que deverá ser trocado entre o atendimento de cada educando). Nos centros que atuam com o ensino de LIBRAS é necessário o uso de máscaras faciais do tipo transparente (face shield).

As atividades presenciais no campus da FCEE serão realizadas duas vezes por semanas através de agendamentos alternados. O Serviço Social atuará de forma ativa mapeando os casos dos educandos que não participam das atividades presenciais ou remotas, indicando a entrega de atividades concretas e evitando que estes educandos fiquem à margem dos atendimentos.

O Plano de Contingência completo da FCEE está disponível para download nesse link: https://www.fcee.sc.gov.br/downloads/informacoes/1328-plano-de-contigencia-para-covid-19-fundacao-catarinense-de-educacao-especial-2021
 
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