No dia 29 de abril foi a vez de Jaraguá do Sul receber a capacitação sobre Prestação de Contas promovida pela Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). O curso ocorreu na sede da Apae de Jaraguá e reuniu quase 100 pessoas, representantes das instituições especializadas conveniadas das regiões de Jaraguá do Sul, Joinville, Blumenau e Mafra. Ao longo do mês de abril esta capacitação também foi realizada nos municípios de Lages e Chapecó, depois da primeira edição, realizada em março, no campus da FCEE em São José.

O curso é voltado para as instituições conveniadas pelo Programa Gente Especial e já capacitou, somente neste ano, mais de 400 profissionais. As palestras são ministradas por profissionais dos setores de Análise de Prestação de Contas e Convênios da FCEE e também dos Núcleos de Gestão de Convênios da Casa Civil.

O objetivo do curso é auxiliar a prestação de contas por parte das instituições em relação aos recursos recebidos do Governo do Estado. A FCEE é responsável pelos repasses financeiros para as instituições especializadas em educação especial de Santa Catarina, visando a manutenção do atendimento em todo território catarinense.

Temas como Fundamentos éticos da pesquisa científica: princípios e aplicações; Discussão sobre integridade acadêmica e práticas de conduta responsável; Identificação e prevenção de plágio, Impactos éticos e legais do plágio na pesquisa científica estiveram na programação, que incluiu também temáticas como Redação científica: clareza, objetividade e uso adequado da linguagem técnica, entre outros temas.

Boas práticas na ética da pesquisa

“Este workshop que está sendo realizado hoje é muito importante, pois vai auxiliar pesquisadores e servidores da FCEE no direcionamento de suas pesquisas e auxiliará em ações que são importantes para se evitar o plágio e para promover boas práticas na ética da pesquisa”, destaca Paula Sanhudo da Silva, bibliotecária, consultora e editora-chefe da revista de Saúde Pública de Santa Catarina, que foi uma das palestrantes do workshop.

Durante sua ação no curso Paula abordou a importância do pesquisador produzir um bom currículo lattes e Orcid, que é um código alfanumérico que é atribuído a cada pesquisador individualmente, garantindo que a sua produção científica seja corretamente reconhecida, mesmo com variações no nome ou em diferentes publicações.

Mara Aparecida Siqueira, professora de Língua Portuguesa e revisora textual do Nespe, ministrou a palestra sobre clareza, objetividade e uso adequado da linguagem técnica, além de “O que significa comunicar?”, que incluiu tipos de revisão textual, aspectos inadequados em textos acadêmicos entre outros temas.

Promoção de conhecimento

Ela disse que o workshop foi importante para promover conhecimento aos pesquisadores. “falamos sobre a importância do nexo na produção científica, bem como o uso adequado de palavras, termos e conectividade na construção de parágrafos”, destacou.

A abertura do evento contou com a presença da Direrora de Ensino, Pesquisa e Extensão, Fernanda Martelo Hermes e com a Integradora da Gerência de Capacitação e Extensão, Márcia Cristina Martins.

Para Juliana Buratto, Supervisora de Atividades Educacionais Nucleares, da FCEE, que na abertura do evento destacou sobre a importância das pesquisas científicas, grupos de estudos e produções técnicas, relata que o curso promoveu seu objetivo, que foi disseminar conhecimento entre os pesquisadores. “A FCEE já é uma referência no Estado e no Brasil nesse aspecto, ou seja, na produção técnica e científica do conhecimento na área da educação especial, que são levadas para as mais de 240 instituições conveniadas. E neste workshop os pesquisadores aprenderam aspectos importantes de teoria e prática que são aplicadas diariamente em suas produções acadêmicas”, concluiu.

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) promoveu nesta quinta-feira, 24/04, o 1º Festival de Bocha Rafa, que reuniu equipes da FCEE e das Apaes de Florianópolis, Biguaçu e São José na cancha da Beira Mar de São José. A competição integra as atividades promovidas pela FCEE no âmbito da parceria com as Olimpíadas Especiais Brasil, e foi realizada conforme as diretrizes desta organização. O torneio contou com apoio da Secretaria de Esportes e Lazer do município de São José.

Organizado pelo Centro de Educação Física e Cultura (Cefic) da FCEE, o torneio ocorreu ao longo de todo o dia, com a participação de cerca de 30 educandos das quatro instituições participantes.