No último dia 11 de maio o grupo de capoeira da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realizou duas apresentações na 10ª Feira do Catarinense do Livro, no Largo da Alfândega. As apresentações envolveram sessenta usuários de diversos Centros de Atendimento Especializado da FCEE e também da Associação Catarinense da Síndrome do X-Frágil. O encontro foi coordenado pelo educador físico da FCEE, Fernando Bueno (Tuti).

Além da participação na Feira Catarinense do Livro, o professor Fernando Bueno também promoveu um encontro com os participantes do grupo de capoeira sobre o tema da Escravidão no Brasil, realizado em ocasião dos 129 anos da Lei Áurea neste 13 de maio, que incluiu uma palestra e a exibição de um filme. “É importante falarmos sobre a abolição para nossos usuários por vários motivos, como a origem afro-brasileira da capoeira e o desequilíbrio étnico-social existente no Brasil, que se agrava quando a família negra possui pessoas com deficiência”, afirma o professor, que no próximo dia 27 de maio estará representando a FCEE no evento Formação Continuada para Educadores de Capoeira, que ocorrerá na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e no qual apresentará a palestra “Capoeira para pessoas com deficiência”.

Com uma produção que contou com a participação de 85 mães e familiares de usuários de seis Centros de Atendimento Especializado, a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) apresentou nesta semana o vídeo "Amor de Mãe", produzido para celebrar a passagem do Dia das Mães 2017, comemorado no próximo dia 14 de maio.

As mães e familiares dos usuários dos centros compareceram a um ensaio fotográfico realizado nos dias 24 e 25 de abril no Auditório da FCEE para a realização das imagens que ilustram o vídeo. Os usuários, com idades que variam de 1 ano a mais de 60 anos, freqüentam os seguintes centros da FCEE: Centro de Educação e Vivência (CEVI), Centro de Educação e Trabalho (CENET), Centro de Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), Centro de Ensino e Aprendizagem (CENAP), Centro de Reabilitação Ana Maria Philippi (CENER) e Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS).

O vídeo está sendo divulgado no site da instituição e nas redes sociais, como Facebook e Youtube.

O projeto arquitetônico da reforma e ampliação do Auditório da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) está em fase de finalização, com a parte estrutural já tendo sido aprovada pela Presidência da instituição em conjunto com a Gerência de Planejamento (GEPLA) e a Gerência de Capacitação e Extensão (GECAE). Os recursos para a realização da obra, em torno de R$ 1,5 milhão, serão provenientes do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A previsão é que até o final de maio o projeto seja apresentado ao MPSC para a obtenção dos recursos.

O Fundo para Reconstituição de Bens Lesados do MPSC financia projetos que atendem a interesses da sociedade. Com a reforma, a FCEE terá mais espaço para realizar capacitações, cursos e eventos voltados para profissionais da Educação Especial de todo o Estado, já que a capacidade do Auditório passará de 150 para 230 pessoas. O projeto da reforma inclui também adaptação para acessibilidade em toda a área do Auditório e da GECAE; renovação do palco e de todo o mobiliário, incluindo poltronas e equipamentos eletrônicos; isolamento acústico e térmico; renovação de toda a parte elétrica, sonorização e climatização e readequação do projeto preventivo de incêndio. O projeto também prevê ampliação dos dormitórios, que terão capacidade para receber 45 pessoas, e a construção de uma copa anexa à cozinha da GECAE para atender o público das capacitações.

O projeto arquitetônico foi realizado por um profissional especializado contratado através de processo licitatório.

A atuação da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) foi destaque na reportagem veiculada pela TV UFSC “Entraremos em Contato: Discriminação no Mercado de Trabalho”, que trata das questões socioculturais referentes ao preconceito e discriminação no mercado de trabalho. No vídeo, a professora Katia Ladewig, coordenadora do Centro de Educação e Trabalho (CENET), explicou o trabalho desenvolvido pela instituição para garantir postos no mercado de trabalho para pessoas com deficiência.

No ano de 2016, o Serviço de Colocação no Mercado de Trabalho da FCEE encaminhou 156 pessoas com deficiência para vagas em empresas na Grande Florianópolis. Na entrevista, Katia Ladewig descreve o acompanhamento das pessoas encaminhadas pela Fundação com o fim de conseguir um emprego. A professora também destacou a necessidade de colaboração entre as instituições no desafio de produzir um mercado de trabalho mais inclusivo: “O trabalho vai ser melhor quando você trabalha em rede, quando você tem apoio do Ministério Público, quando você tem a parceria da empresa e da assistência social”.

A reportagem pode ser assistida no site da FCEE na seção Vídeos ou diretamente pelo canal da TV UFSC no YouTube.