Reunião no Hospital Regional de São José discute atendimentos do Serviço de Reabilitação Visual
Na última terça-feira, dia 24 de janeiro, a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Rosemeri Bartucheski, esteve reunida com a Gerente Administrativa do Hospital Regional de São José, Cecília Gesser, para discutir o atendimento dos pacientes do Serviço de Reabilitação Visual (SRV) do Estado de Santa Catarina, que até o final de 2014 era responsabilidade da FCEE através de convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). No encontro, a FCEE explicou o funcionamento do SRV e se colocou a disposição para realizar a capacitação da equipe da Secretaria de Estado da Saúde que deverá assumir os atendimentos, em local ainda a ser definido. Também participaram da reunião o Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão da FCEE, Pedro de Souza, e o Gerente de Pesquisa e Conhecimentos Aplicados, Waldemar Pinheiro.

O convênio da FCEE com o SUS para funcionamento do Serviço de Reabilitação Visual (SRV) vigorou desde 2005 até 2014, período no qual a FCEE era o único de centro de referência em Santa Catarina na área de Reabilitação Visual. O Serviço, vinculado ao Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento às Pessoas Deficientes Visuais (CAP) da FCEE, incluía as áreas de Reabilitação Visual e Adaptação de Prótese Ocular e prestava atendimentos em pacientes de todo o Estado com deficiência visual congênita, patológica ou provocada por acidentes de todas as idades, de crianças a idosos, indicados pelo SUS para tratamento de reabilitação visual.

Desde o final de 2014, com o fim do convênio da FCEE com o SUS, o SRV passou a ser responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Em 2015 a FCEE já tinha proposto para a SES a abertura do serviço em pólos regionalizados para atender todas as regiões do Estado, com apoio técnico da FCEE, que ficaria responsável pela capacitação e acompanhamento das equipes onde os serviços fossem implantados.

Atualmente a FCEE realiza atendimentos na área de Reabilitação Visual através do Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento às Pessoas Deficientes Visuais (CAP), oferecendo serviços de Atendimento Educacional Especializado e Avaliação Funcional da Visão.
Ações da FCEE são destaque na imprensa estadual
Apesar de toda a crise por que passam todos os Estados brasileiros, o governo de Santa Catarina pode orgulhar-se dos investimentos feitos na área da Educação Especial. Em 2016, foram investidos cerca de R$ 230 milhões nesse setor, posicionando Santa Catarina como o Estado que mais investe na área, segundo afirmou o jornalista Mário Motta, colunista do jornal Hora de Santa Catarina, em matéria publicada nos primeiros dias de janeiro.

Além de desenvolver a política estadual de educação especial e de atendimento às pessoas com deficiência, a Fundação Catarinense de Educação Especial é a instituição responsável por fomentar, produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico nesta área do conhecimento. Em todo o Estado, os acordos de cooperação técnico-pedagógica do ano de 2016 resultaram no repasse total de R$ 155 milhões, sendo R$ 80 milhões para a contratação de 850 professores efetivos e R$ 75 milhões para a contratação de 2,5 mil professores temporários em 216 instituições especializadas em educação especial, entre Apaes e congêneres.

Saiba mais sobre as ações da FCEE em 2016 clicando aqui.
Central de Interpretação de LIBRAS
TRADUÇÃO LIBRASA Central de Interpretação de LIBRAS da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), instalada no campus da instituição em São José (SC), informa a comunidade surda que prestará serviços até o dia 15 de dezembro de 2016. Os trabalhos retornarão em fevereiro de 2017. A Central realiza atendimentos gratuitos para a comunidade surda de todo o Estado de Santa Catarina, com preferência para os municípios da Grande Florianópolis. Mais informações neste link.
Presidente da FCEE assina convênio SC Acessível
A presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Rosemeri Bartucheski, participou na manhã desta terça-feira, 13 de dezembro, em cerimônia realizada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), da assinatura do termo de cooperação com outras nove instituições para renovação do programa SC Acessível, cujo objetivo é garantir a continuidade dos esforços para o cumprimento da Lei de Acessibilidade.

O primeiro convênio do programa foi firmado em 2009 e o foco continua na adequação de obras públicas, mas há também a necessidade de garantir marcos a partir dos quais novas edificações nos municípios sejam todas 100% acessíveis. Desde então, foram realizados seminários em diversos municípios catarinenses, cursos destinados a arquitetos, engenheiros e fiscais municipais, além do lançamento da obra Promovendo a Acessibilidade Espacial nos Edifícios Públicos, disponível online gratuitamente no portal do Ministério Público de Santa Catarina.

Assinaram o termo a Alesc, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB, o Tribunal de Contas, o Ministério Público do Tribunal de Contas, a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), a União dos Vereadores de Santa Catarina (Uvesc), a Fundação Catarinense de Educação Especial e a Acafe.

O programa SC Acessível conta também com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, do Conselho Regional de Arquitetura, da Universidade Federal de Santa Catarina e com a Associação Catarinense das Fundações Educacionais.
Usuário Hudson realizando testes com o software
TRADUÇÃO LIBRASUm estudo pioneiro em Santa Catarina, realizado por pesquisadores da FCEE e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), desenvolveu um sistema chamado de Interface Cérebro-Computador para ser utilizado por pessoas com múltiplas deficiências. O mecanismo é fruto de diversas pesquisas realizadas em conjunto pelas duas instituições desde 2012 com o objetivo de desenvolver soluções de comunicação para crianças que sofrem de paralisia cerebral e enfrentam desafios ocasionados por distúrbios motores, especialmente casos complexos, quando a comunicação só é possível através de movimentos oculares e o piscar, bem como através de pequenos movimentos nas mãos e nos pés.

O sistema Interface Cérebro-Computador é formado por um hardware em formato de fone de ouvido com sensores para a região frontal do cérebro e um software desenvolvido pela equipe do Mestrado em Computação Aplicada da Univali, coordenada pelo professor Alejandro Ramirez. Os sensores captam expressões, como piscar de olhos ou levantar a sobrancelha, enquanto o software traduz a captação destes movimentos para formar palavras e frases. O software pode ser configurado de acordo com as necessidades de cada usuário, como no caso de Hudson Santana (foto), usuário da FCEE que participou dos testes do equipamento realizados ao longo de 2016 e que aprendeu a formar palavras piscando os olhos.

“Outro aspecto importante é a vocalização das letras escolhidas pelo usuário, o que facilita o aprendizado”, explica a fisioterapeuta Elaine Piucco, Supervisora de Atividades Educacionais da FCEE e coordenadora da pesquisa na instituição. "Ações como essa reforçam a missão institucional da FCEE em Santa Catarina que, entre outras coisas, trata de fomentar, produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico referente à educação especial", destaca.
JSN Boot template designed by JoomlaShine.com

Desenvolvimento: logo ciasc rodape | Gestão do Conteúdo: FCEE | Acesso restrito