Fortalecer a inclusão e a permanência das pessoas com deficiência nos postos de trabalho em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Foi com este objetivo que nasceu a pesquisa intitulada “Inclusão Profissional das Pessoas com Deficiência: Framework de Funcionalidade para o acesso e permanência com igualdade de oportunidades”, realizada pela pedagoga da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Juliana Paula Buratto dos Santos Pereira.
Uma mulher branca , loira, vestindo uma blusa preta está em pé, segurando um microfone. Atrás dela surge uma imagem no retroprojetor com os dizeres: inclusão profissional das pessoas com deficiência: formulários de funcionalidades para o acesso e permanência com igualdade de oportunidades
Tendo como base a premissa de que a funcionalidade das pessoas com deficiência precisa ser considerada no processo de inclusão socioprofissional, através de critérios de classificação fundamentados, o trabalho resultou na criação de um “Framework de Funcionalidades”, para nortear os gestores em suas avaliações de funcionários com deficiência. A pesquisa, desenvolvida no âmbito do curso de Mestrado Profissional em Planejamento e Controle de Gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), utilizou como campo de pesquisa os servidores efetivos da Fundação Catarinense de Educação Especial, mas, como salienta a pesquisadora, “poderá ser utilizado posteriormente nas contratações de pessoas com deficiência em empresas para, por exemplo, direcionar o posto de trabalho mais adequado”.

“A proposta deste estudo, que culminou com o Framework de Funcionalidades, foi a criação de um checklist específico para facilitar e direcionar os processos de classificação da funcionalidade das pessoas a partir da identificação de barreiras ou facilitadores que possam limitar as suas atividades, restringir a sua participação ou que possam apoiar a sua permanência neste contexto”, enfatiza a autora do estudo.

A pesquisadora também explica que o estudo foi fundamentado na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), ferramenta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para definição e mensuração da incapacidade, que integra os modelos médico e social.

“A elaboração do Framework de Funcionalidades da FCEE teve como fundamento dois dos quatro componentes da CIF: Atividade e Participação e Fatores Ambientais, que possuem qualificadores que indicam a extensão da funcionalidade ou incapacidade das pessoas”, explica Juliana Buratto.

Juliana destaca que, por meio do formulário, a comissão de avaliação dos funcionários poderá identificar os qualificadores relacionados ao desempenho nas atividades que envolvem a função de trabalho, observando na prática se há alguma barreira que pode restringir a participação do novo funcionário naquele local de trabalho e quais facilitadores podem servir de apoios para a sua permanência.
Um grupo de pessoas estão sentadas no centro de uma quadra esportiva,  de cor verde. Uma pessoa, que aparece em primeiro plano está deitada. Todos usam camisetas azuis. Ao fundo aparece três pessoas em pé com camisetas amarelas próximo a uma rede de badminton
Pelo segundo ano consecutivo o Ginásio Nadir Morelli, no campus da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) em São José, foi palco neste sábado, 21, do Festival Paralímpico, marcando também o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Promovido pela FCEE em parceria com a Fundação Municipal de Esportes de Florianópolis, o evento reuniu mais de 250 crianças e adolescentes, com e sem deficiência, de escolas de Florianópolis, São José e Biguaçu, além de educandos da FCEE e de instituições especializadas em educação especial. A ação do Comitê Paralímpico Brasileiro foi realizada simultaneamente em mais de 100 cidades brasileiras.

Tendo como objetivo principal oportunizar a vivência de crianças e adolescentes de 7 a 17 anos em esportes paralímpicos, o Festival ofereceu aos participantes oficinas em quatro modalidades paradesportivas: Vôlei Sentado, Tênis de Mesa, Atletismo e Badminton. Outras atrações também animaram o evento, como apresentações de dança da Apae de Palhoça e da FCEE, demonstrações de Equoterapia com a Cavalaria da Polícia Militar, vivência em xadrez para deficientes visuais e um jogo de handebol de cadeira de rodas no encerramento.

A cerimônia de abertura reuniu a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial, Jeane Rauh Probst Leite, além de representantes de associações e instituições especializadas.

A presidente da FCEE destacou a importância das pessoas conhecerem as modalidades do paradesporto. “Estamos falando tanto em paradesporto, nossos atletas deram um show nas Paralimpíadas, e o Brasil foi destaque porque profissionais como os nossos de educação física, que estão aqui hoje, não desistem de apoiar e de procurar os atletas”, afirmou Jeane Rauh Probst Leite, acrescentando que “a FCEE vem investindo muito na prática e no treinamento do paradesporto”.

A Coordenadoria das Pessoas com Deficiência da Prefeitura Municipal de Florianópolis, a Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef), a Associação Catarinense de Esportes Adaptados (Acesa), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) também participaram da organização do evento como parceiras.
Mulher fala ao microfone sorrindo
Com a participação de professores e profissionais da educação de todo o Estado, ocorreu nesta sexta-feira (13/09) na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em São José, o III Seminário de Educação Inclusiva - Inovação e Tecnologia no Atendimento Educacional Especializado (AEE). O evento reuniu cerca de 150 pessoas e contou com apresentações de trabalhos e relatos de experiências além de palestras com profissionais da FCEE.

4 pessoas sentadas em palco, 1 delas em pé fala ao microfone
“Este seminário é de fundamental importância, pois traz para a discussão as práticas dos professores que realizam o atendimento especializado, visando qualificar esse serviço”, destacou a presidente da FCEE, Jeane Rauh Probst Leite, destacando que atualmente 30 mil estudantes com deficiência ou transtornos estudam nas escolas estaduais de Santa Catarina. “Estes educandos precisam do atendimento educacional especializado que é ofertado no contraturno, e o Governo do Estado, por meio da FCEE, tem a preocupação de fazer com que eles sejam muito bem atendidos”, acrescentou.

Organizado pelo Núcleo de Atendimento Educacional Especializado (NAEE) da FCEE, o seminário reuniu no total 11 apresentações de trabalhos, envolvendo temas como o uso de realidade aumentada com alunos não verbais, óculos de realidade virtual e o desenvolvimento de uma cela Braille sonora, entre outras apresentações. O evento contou ainda com duas palestras apresentadas por profissionais da FCEE: a pedagoga Fabiana Giacomini Garcez que falou sobre “Inovações na avaliação pedagógica dos estudantes matriculados no AEE” e a terapeuta ocupacional Ana Carolina Savall que abordou a “Avaliação Biopsicossocial”.

Mulher fala ao microfone a frente de palco
Para a professora Bruna Mendes Maiato, que apresentou a sua experiência atuando no AEE de uma escola estadual em São José, a troca de informações ao longo do seminário é fundamental. “Esses momentos permitem que a gente evolua no nosso trabalho”, afirmou.

Já a professora Vaneila Bertoli apresentou um relato sobre a sua atuação como responsável pela educação especial na Coordenadoria Regional de Educação de Taió e destacou a importância do apoio recebido da FCEE, através das assessorias técnicas nas áreas de AEE para crianças com autismo, TDAH, altas habilidades/superdotação e deficiência visual.

O evento contou também com apresentações de profissionais atuantes em instituições especializadas, onde também é ofertado o serviço de Atendimento Educacional Especializado, como nas Apaes de São Joaquim e de Pinhalzinho, cujas professoras apresentaram relatos sobre suas experiências com tecnologias assistivas e comunicação alternativa.

Qualificação dos educadores
“O objetivo do seminário é compartilhar as práticas pedagógicas que os professores fazem dentro do atendimento educacional especializado para estudantes com deficiência ou transtornos”, destaca Grazielle Franciosi da Silva, Supervisora de Atividades Educacionais Extensivas da FCEE. Ela enfatiza que “os professores estão aqui pra mostrar o dia a dia deles lá na escola, mostrando as inovações, as tecnologias assistivas, as práticas pedagógicas que auxiliam, facilitam e favorecem o processo de inclusão e o direito ao conhecimento e aprendizagem desses estudantes”.

O AEE na rede estadual de ensino
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço oferecido pelas escolas da rede estadual de ensino, no contraturno escolar, que oferece suporte às necessidades educacionais dos estudantes com Deficiências, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) e Altas habilidades/Superdotação (AH/SD).

A FCEE é o órgão do Governo do Estado responsável por definir e coordenar as políticas de Educação Especial, o que inclui as autorizações de inclusão de alunos nas turmas de AEE. Além disso, a FCEE também promove cursos, capacitações e assessorias para professores além de publicar documentos norteadores para a atuação deste profissionais, como a publicação “Diretrizes para o atendimento educacional especializado (AEE) na rede regular de ensino de Santa Catarina” (São José, FCEE, 2021).
15 pessoas ao lado de fusca em miniatura, ambiente externo, rua
Com o tema “A paz no trânsito começa por você”, a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) deu início nesta quarta-feira (18/9) sua tradicional campanha sobre a Semana Nacional de Trânsito. A programação inicial incluiu palestra sobre Segurança no Trânsito, com o Subtenente Alex Ferreira, da Polícia Militar de Santa Catarina, e atividades práticas, com o profissional Valmir Pereira Mendes, da empresa Mc Stands, que trouxe o trenzinho mundo da diversão, uma minipista e um mini carro motorizado. Essas ações possibilitaram aos educandos uma experiência de exploração quanto a responsabilidade de um motorista no trânsito, o que foi ratificado com uma visita de estudos à sede do Corpo de Bombeiros, em São José.

A programação prossegue até dia 25 de setembro e é coordenada pelo Centro de Educação e Trabalho (CENET), da FCEE, que envolve seus educandos/aprendizes, por intermédio da Atividade de Locomoção Independente (teórica e prática) e do Programa de Educação Profissional (PROEP).

Dentre as atividades da Semana Nacional de Trânsito da FCEE está programada aos aprendizes visita a uma auto escola, entre outros espaços físicos no decorrer do mês. A campanha ocorre em todo o território nacional de 18 a 25 de setembro e consta no Código Brasileiro de Trânsito, Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, artigo 326.

O objetivo deste período é dedicado à conscientização das pessoas no trânsito, com o intuito de uma mobilização nacional para reafirmar o compromisso coletivo entre órgãos, entidades e sociedade com a promoção da segurança viária e a cultura de paz no trânsito.
 Imagem com texto - Processo Seletivo Simplificado FCEE/002/2024 – vagas para contador, bibliotecário, nutricionista, técnicos em cuidados especiais e soldador. Inscrições de 16/09/2024 a 30/09/2024
A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) informa sobre a realização do Processo Seletivo Simplificado nº 002/2024, com vagas para contratação por prazo determinado para atuação no campus da instituição, em São José (SC). As inscrições ficam abertas de 16/09/2024 até às 23h59m do dia 30/09/2024. Serão oferecidas as seguintes vagas: Contador (10), Bibliotecário (1), Nutricionista (1), Técnicos em Cuidados Especiais (3) e Soldador (1). As informações completas sobre o Processo Seletivo estão disponíveis no edital neste link ou no site da FCEE (https://www.fcee.sc.gov.br/institucional/editais/processos-seletivos).

As vagas para Contador, Bibliotecário, Nutricionista e Soldador são para atuação de 40 horas semanais, enquanto que as vagas para Técnico em Cuidados Especiais são de 30 horas semanais.

O Processo Seletivo Simplificado destina-se à seleção de profissionais para contratação temporária pelo período de até 12 (doze) meses, a partir da data da homologação da lista de classificados em Diário Oficial, podendo a contratação ser prorrogada uma única vez, pelo mesmo prazo a critério da Administração Pública.

Em caso de dúvidas sobre o edital, entrar em contato com o setor de Ingresso ACT da FCEE, pelo telefone (48) 3664-4865 ou pelo e-mail ingressoact@fcee.sc.gov.br.
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