crianças com camisetas amarelas em ginásio, tatames verde e amarelo
No dia 21 de setembro (sábado), a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em parceria com a Fundação Municipal de Esportes de Florianópolis, receberá a 1ª edição do Festival Paralímpico 2024, evento do Comitê Paralímpico Brasileiro que ocorre simultaneamente em diversas cidades brasileiras com o objetivo de oportunizar a vivência de crianças, adolescentes e jovens de 07 a 20 anos em esportes paralímpicos.

Em 2023, a FCEE sediou duas edições do evento, em maio e em setembro, que contaram com a participação de centenas de crianças e adolescentes com e sem deficiência. Nas duas edições, o Governador Jorginho Mello também marcou presença, consolidando o evento como um importante momento de inclusão e aprendizado.

O evento ocorre das 8h às 12h, no campus da FCEE, em São José, e é aberto ao público. Serão oferecidas oficinas em quatro diferentes modalidades paradesportivas: vôlei sentado, tênis de mesa, atletismo e badminton. A programação também inclui apresentações culturais, vivência em xadrez para deficientes visuais e um jogo de handebol de cadeira de rodas no encerramento.

Interessados com e sem deficiência com idades entre 7 e 20 anos podem se inscrever para participar das atividades. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do link a seguir: https://forms.gle/2ES3mWAhxTqKdkEe8

Parcerias
A Coordenadoria das Pessoas com Deficiência da Prefeitura Municipal de Florianópolis, a Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef), a Associação Catarinense de Esportes Adaptados (Acesa), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) também participam da organização do evento como parceiras.

SERVIÇO:
Festival Paralímpico 2024 – 1ª edição
Data: 21/09/2024 (sábado)
Horário: 8h às 12h
Inscrições: https://forms.gle/2ES3mWAhxTqKdkEe8
Local: Ginásio de Esportes - Campus da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE)
Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 - Nossa Sra. do Rosário / São José – SC
Aberto ao público.
Imagem de 5 pessoas, diabo com roupão cor de rosa aponta garfo para 3 bruxas e um homem de roupa verde. ambiente interno, microfones ao lado.
Bruxas de Itaguaçu com o diabo que as transformou em pedra desfilando no mesmo espaço com maricota, bernunça e boi de mamão sob o canto da Iara e embalados ao som da capoeira. A junção insólita, mas significativa, foi apenas um dos inúmeros momentos marcantes do Festival de Folclore da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realizado no dia 22 de agosto, Dia do Folclore e também Dia da Pessoa com Deficiência Intelectual.

Confira mais fotos do evento neste link: Galeria de Fotos Festival do Folclore 2024. 

A programação contou com a participação de educandos e educadores dos diversos centros de atendimento da FCEE, que deram vida aos personagens. A lenda da Iara, contada por meio de Libras, por uma educadora surda ricamente fantasiada de sereia, foi um dos pontos altos da programação, assim como a história da capoeira, berimbau e de outras manifestações folclóricas.

Por fim, a participação do coral da Escola Municipal Walter Vicente Gomes, de Tijucas, cantando cantigas de ratoeira – uma das tradições folclóricas mais significativas da Grande Florianópolis -, coroou com brilhantismo a programação.

O festival foi organizado pelo Centro de Educação Física e Cultura (Cefic) com a colaboração do Centro Educação e Vivência (CEVI), Centro de Educação e Trabalho (Cenet), Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (Naahs) e Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS).

“Neste festival, durante as apresentações, unimos várias origens étnicas como o luso-açoriano, o africano, os indígenas e os seres mitológicos. O folclore relata a história de um povo, toda a sua cultura. E o povo que não valoriza a sua cultura é um povo fraco. Aliado a este evento, trouxemos também uma reflexão sobre o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual, celebrado também neste dia 22 de agosto.”, destacou Fernando Bueno, coordenador do Cefic.

Para o fechamento do evento, a Secretária Municipal de Educação de Tijucas, Fabrícia Matias, e a Presidente da FCEE, Jeane Leite, relataram sobre a importância do acesso à cultura às pessoas com deficiência e vivenciaram a entrega das lembranças, uma boneca abayomi para cada participante.
menino caminhando sobre barra no chão, professora ao lado.
Neste mês de agosto, teve início na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) o Grupo de Estudos de Psicomotricidade e Neurodesenvolvimento (GENP). Formado por profissionais que realizam atendimentos de Psicomotricidade no campus da Fundação, o grupo tem como objetivo explorar as práticas baseadas em evidências (PBE) para aprimorar as estratégias de planejamento, avaliação e intervenção psicomotora destinadas ao público da Educação Especial, em especial às crianças com autismo e Síndrome de Down.

Neste primeiro momento o grupo é destinado somente aos profissionais que atuam com Psicomotricidade nos diferentes centros de atendimento da FCEE e contará com a análise de práticas baseadas em evidências e casos clínicos. O grupo de estudos pretende investigar como os processos neurobiológicos influenciam o desenvolvimento motor, cognitivo e socioemocional de indivíduos com diferentes condições, tais como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down, entre outras.

“O estudo da interação entre Neurodesenvolvimento, Psicomotricidade e Educação Especial é de suma importância para compreensão dos mecanismos subjacentes ao desenvolvimento motor, cognitivo e socioemocional de indivíduos com transtornos, síndromes ou deficiências”, explica a professora do Centro de Educação Física e Cultura (Cefic) da FCEE e proponente do grupo, Lorenna Silva. “Neste contexto, a Psicomotricidade, enquanto campo científico transdisciplinar, permite estudar e compreender como as funções cognitivo-motoras se interconectam e influenciam o comportamento humano”, acrescenta.

Na Educação Especial, os atendimentos de psicomotricidade fazem parte do Programa de Estimulação Precoce, voltado para crianças de zero a 6 anos, e também dos serviços de Educação Física e Saúde, voltados para todo o público da educação especial.

A psicomotricidade tem como objetivo colaborar no desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo social da criança, de acordo com as “Diretrizes dos Centros de Atendimento Educacional Especializados em Educação Especial” (FCEE, 2020). As atividades psicomotoras auxiliam no processo de aprendizagem, desenvolvendo e estimulando todos os elementos psicomotores.
escolha de vagas
A Fundação Catarinense de Educação Especial informa a realização da 7ª escolha de vagas para as disciplinas de Educação Especial, Educação Física, Informática Educativa e Artes referentes aos Processos Seletivos editais 002/2023/FCEE e 003/2023/FCEE, a ser realizada entre os dias 26 e 27 de agosto de 2024 conforme horários e locais relacionados no quadro de vagas publicado no site da FCEE na seção Escolha de Vagas.

Nesta escolha poderão participar os interessados em escolher vagas por chamada pública, caso a lista de classificados seja esgotada e conforme regras estabelecidas no Edital de Chamada Pública 01/2024/FCEE.

Links para os arquivos:
* 7ª Escolha de vagas - edital RETIFICADO:
https://www.fcee.sc.gov.br/institucional/editais/escolha-de-vagas/2010-7-escolha-de-vagas-edital-002-2023-fcee-e-003-2023-fcee-retificacao/file 

* 7ª Escolha de vagas - Editais 002/2023/FCEE e 003/2023/FCEE - Orientações e tabela de vagas:
https://www.fcee.sc.gov.br/institucional/editais/escolha-de-vagas/2009-7-escolha-de-vagas-editais-002-2023-fcee-e-003-2023-fcee/file

* Edital de Chamada Pública 001/2024/FCEE:
https://www.fcee.sc.gov.br/institucional/editais/escolha-de-vagas/1913-edital-de-chamada-publica-001-2024-fcee/file
duas mulheres em sala de aula, uma delas segura pasta com desenhos coloridos
Imagine um livro didático, um boneco, uma placa de segurança e até um cardápio de alimentação adaptado criados por pedagogos e fonoaudiólogos e usados como comunicação alternativa para auxiliar a melhor aprendizagem de pessoas com deficiências. Imaginou? Pois bem, essa imaginação existe e está concretizada. Ela está contida no projeto de pesquisa “Adaptando livros em Comunicação Alternativa Aumentativa ou Suplementar como recurso comunicacional: um olhar pedagógico”, da professora Mariléia Gonçalves, da Apae de São Bento do Sul.

A pesquisa, assim como mais de 40 outros estudos, foi apresentada nesta sexta-feira, 16, na 4ª edição do Seminário de Projetos Técnicos e Científicos do Núcleo de Estudos e Pesquisa (NESPE) da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Com o tema central “A importância de projetos de pesquisa científica e produção técnica”, o seminário trouxe o resultado de pesquisas científicas na área de educação especial executadas por pesquisadores da FCEE e instituições parceiras como Apaes, Centros de Atendimento Educacional Especializados em Educação Especial(CAESPs) e universidades.

vinte pessoas sentadas em auditório olhando para frente
Ao longo de todo o dia cerca de 100 pessoas participaram do evento realizado no campus da FCEE, em São José. Dezenas de pesquisadores se revezaram durante o Seminário mostrando seus estudos na área de educação especial por meio de palestras e exposições.

Comunicação alternativa para pessoas com deficiência
“Nosso projeto e pesquisa trabalha com a comunicação alternativa para pessoas com deficiência na faixa etária de zero até 73 anos, desde a estimulação precoce até os grupos de serviço de convivência. Cada grupo adequado ao seu nível de entendimento e com as adaptações necessárias”, destaca a professora Mariléia Gonçalves.

Ela destaca ainda que o material didático de comunicação alternativa vem auxiliando pessoas com deficiência na Apae de São Bento do Sul, com auxílio de terapeuta ocupacional, fonoaudióloga, psicóloga e pedagogos. “Todo mundo trabalha na adaptação de materiais conforme o perfil do educando. Nós criamos e recriamos histórias em livro, adaptamos os materiais que a gente utiliza. Temos todo o tipo de material possível em comunicação alternativa”.

Pesquisas beneficiam a comunidade
Grazielle Franciosi da Silva, doutora em educação e Supervisora de Atividades Educacionais Extensivas, da FCEE, e palestrante do tema central do seminário, destaca que as pesquisas presentes no seminário beneficiarão a comunidade e também as 240 instituições especializadas conveniadas com a FCEE. “Temos pesquisas no campo do ensino e aprendizagem, em que falamos de inclusão escolar, de técnica de atendimento educacional especializado. Temos também pesquisas no campo da reabilitação cognitiva, fisioterápica, intervenção precoce, estimulação precoce de crianças de 0 a 6 anos com atraso de desenvolvimento global. Há ainda pesquisas na área da tecnologia assistiva e produções técnicas como a que se refere a iniciação ao mundo de trabalho das pessoas com deficiência, entre outras”.

Jeane Probst Leite, presidente da FCEE, que abriu o seminário, enfatiza que o evento tem uma importância significativa, pois divulga trabalhos de pesquisa não somente nas áreas da política pública e de metodologia, mas também no campo dos trabalhos pedagógicos realizados diariamente nos Centros de Atendimentos Educacional Especializados.

“Este seminário vem divulgar esses trabalhos de uma forma muito acadêmica, com respeito. E essas pesquisas estão certificadas conforme o hall das exigências que a gente tem de trabalhos e de produção de material. Isso tudo tem como objetivo melhorar o atendimento aos educandos com deficiência e a educação especial no Estado de Santa Catarina”.
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