criança mexendo em jogo de tabuleiro em mesa, sala de aula, vista de cima
Com foco no tema Inovação e Tecnologia, a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realiza na próxima sexta-feira (13/09) o “III Seminário de Educação Inclusiva: Inovação e Tecnologia no Atendimento Educacional Especializado - AEE”, evento que ocorre no auditório da instituição, em São José, das 8h às 17h, voltado para profissionais da educação. O seminário tem como objetivo fomentar discussões sobre inovações e tecnologia no Atendimento Educacional Especializado e é organizado pelo Núcleo de Atendimento Educacional Especializado (NAEE) da FCEE.

O evento vai reunir apresentações de trabalhos e relatos de experiências de professores de AEE atuantes em Santa Catarina, seja em escolas estaduais ou em instituições especialziadas. No total, serão 11 apresentações, envolvendo temas como o uso de realidade aumentada com alunos não verbais, óculos de realidade virtual e uma cela Braille sonora.

O evento contará ainda com duas palestras apresentadas por profissionais da FCEE: a pedagoga Fabiana Giacomini Garcez abordará o tema “Inovações na avaliação pedagógica dos estudantes matriculados no AEE” enquanto a terapeuta ocupacional Ana Carolina Savall fala sobre “Avaliação Biopsicossocial”.

O AEE na rede estadual de ensino
Atualmente, a rede estadual de ensino de Santa Catarina possui quase 30 mil alunos elegíveis para o Atendimento Educacional Especializado (AEE), espalhados por mais de 1000 escolas em todo o Estado.

O AEE é um serviço oferecido pelas escolas da rede estadual de ensino, no contraturno escolar, que oferece suporte às necessidades educacionais dos estudantes com Deficiências, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) e Altas habilidades/Superdotação (AH/SD).

A FCEE é o órgão do Governo do Estado responsável por definir e coordenar as políticas de Educação Especial, o que inclui as autorizações de inclusão de alunos nas turmas de AEE. Além disso, a FCEE também promove cursos, capacitações e assessorias para professores além de publicar documentos norteadores para a atuação deste profissionais, como a publicação “Diretrizes para o atendimento educacional especializado (AEE) na rede regular de ensino de Santa Catarina” (São José, FCEE, 2021).

Serviço:
III Seminário de Educação Inclusiva: Inovação e Tecnologia no Atendimento Educacional Especializado - AEE
Data: 13/09/2024
Horário: 08h às 17h
Local: Auditório da FCEE – São José/SC
Informações pelo e-mail gecae@fcee.sc.gov.br

Programação:
8h - 8h45 Abertura do evento – Presidente da FCEE - Jeane Rauh Probst Leite
8h45 10h15 - Inovações na avaliação pedagógica dos estudantes matriculados no AEE - Ma. Fabiana Giacomini Garcez
10h15-10h30 Intervalo
10h30 -10h45 - Contribuições da Realidade Aumentada para o Ensino de Alunos Não Verbais no Atendimento Educacional Especializado - Andréia Valeriano Figueredo Leandro; Tamires Queiroz Vasco do Amaral
10h45-11h - Os jogos construídos no AEE inovando o aprendizado dos alunos para a inclusão dentro da sala de aula - Claudete da Silva Schmidt
11h15-11h30 - Óculos Realidade Virtual como Ferramenta Educacional Inclusiva no AEE -
Igor Rocha Santos, Jacqueline M. Laurentino
11h30 -12h - Discussões a respeito dos trabalhos selecionados - Dr.ª Grazielle Franciosi
12h-13h Almoço
13h-14h15 - Avaliação biopsicosocial - Ma Ana Carolina Savall
14h15 - 14h30 - Fluência de Leitura: estratégias didático-pedagógicas no Atendimento Educacional
Especializado -AEE - Luciana da Silva; Jamila Galdino Prochaska Lemos; Terezinha Mazzuco.
14h30 -14h45 - Implementação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) através da metodologia de projetos: desafios e perspectivas - Bruna Mendes Maiato; Maura Gertrudes Francisco Bastos.
14h45 - 15h - O trabalho do professor do atendimento educacional especializado: desafios no compromisso por uma educação inclusiva de qualidade - Vaneila Bertoli
15h-15h15 Intervalo
15h15-15h30 - Por que registramos? Anotar para qualificar o trabalho docente em AEE - Rafael Ghidini
15h30-15h45 - Intervenções Montessori com foco na leitura e escrita para crianças com deficiências em uma classe de atendimento educacional especializado da Escola de Educação Básica Gustavo Augusto Gonzaga na cidade de Joinville - Míndrea Fim
15h45-16h - A Importância das Tecnologias Assistivas no Atendimento Educacional Especializado -AEE na Associação de Pais e Amigos de Excepcionais - APAE de São Joaquim - Mariela Tainá de Jesus
16h-16h15 - Cela Braille sonora. Lizandra Sgrott; Cintia Barthel Zimmermann; Timóteo Monteiro da Silva.
16h15-16h30 - Comunicação Alternativa e Tecnologia no Atendimento Educacional Especializado: Um Relato de Experiência - Kelin Albani Schwaab; Fernanda Baldo; Juciane Aparecida da Silva; Taís Renata Schneider.
16h30-17h - Discussões a respeito dos trabalhos selecionados - Dr.ª Grazielle Franciosi
A imagem mostra uma partida de futsal em uma quadra esportiva. Na quadra central dois jogadores vestindo camisa amarela e verde disputam uma bola enquanto os demais jogadores, seis, observam a cena
A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) promoveu nesta quinta-feira, 05/09, o 1º Festival Unificado de Futsal, que reuniu equipes da FCEE e das Apaes de Florianópolis e Palhoça no ginásio, localizado no campus em São José. A competição integra as atividades promovidas em alusão ao Dia do Profissional de Educação Física e foi realizada conforme as diretrizes das Olimpíadas Especiais Brasil.

Organizado pelo Centro de Educação Física e Cultura (Cefic) da FCEE, o torneio ocorreu ao longo de todo o dia, com partidas equiparatórias seguidas pelas partidas competitivas. Seis equipes com reservas e acompanhantes participaram, totalizando 60 pessoas na competição do evento principal.

Ao longo da semana também foram realizadas provas de habilidades com cerca de 200 educandos da FCEE, sempre seguindo as diretrizes das Olimpíadas Especiais.

“Esse evento foi organizado de acordo com as diretrizes da Special Olimpics Brasil e tem como objetivo proporcionar um momento de confraternização e de competição para as pessoas com deficiência intelectual, uma competição inclusiva, com educandos, professores e familiares”, explicou o coordenador do Cefic, Fernando Bueno.
A imagem mostra duas mulheres ao centro de uma sala em pé. Uma é loira, veste blaze branco e calça jeans a outra é morena, cabelos pretos, com blusa preta e calça beje. A mulher loira está com mão estendida a explicar algo. A sua frente há duas mulheres sentadas ao redor de uma mesa com uma criança. sobrea mesa há pequebas peças de brinquedos coloridos As das mulheres são morenas e ventem jalecos brancos. À esquerda uma mulher e homem, em pé, ambos morenos, observam a cena. A mulher é morena, de óculos e jaleco cinza, o homem moreno está de paletó azul marinho.
A vice-governadora Marilisa Boehm destacou o trabalho de excelência realizado pela Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Nesta terça-feira, 3, ela conheceu o serviço de equoterapia, realizado em parceria com a Polícia Militar de Santa Catarina, e também visitou o campus da instituição.

“Fiquei encantada com os locais e com a qualidade dos serviços e dos atendimentos”, afirmou, destacando que as equipes são muito bem preparadas para oferecer o melhor para o público.

Equoterapia: cuidando das pessoas

Pela manhã, a vice-governadora esteve no Centro de Equoterapia da PMSC, situado no bairro de Barreiros, em São José. O local oferece há 26 anos o serviço de terapia com cavalos para alunos de 4 a 17 anos de idade. “Tratamos pessoas com deficiências físicas, intelectuais e dificuldade de sociabilidade. E em todos os casos, a terapia auxilia”, explicou o tenente-coronel Rafael Dutra, comandante do Regimento de Polícia Montada (Cavalaria). O atendimento é individualizado e realizado por profissionais especializados, conforme as características de cada participante.

Pela unidade já passaram cerca de mil alunos. Segundo a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Jeane Probst Leite, os atendimentos ocorrem na parte da manhã, entre terças-feiras e sextas-feiras e duram cerca de 30 minutos por até dois anos. Nas segundas-feiras a equipe de especialistas, que inclui profissionais de fisioterapia, psicologia e educação física, faz as avaliações da evolução de cada participante e o planejamento semanal de atividades.

A escolha dos alunos é feita mediante uma avaliação com critérios definidos pela equipe da FCEE. “O governador Jorginho Mello e eu temos essa ação como um de nossos compromissos fundamentais para cuidar das pessoas. Por isso o governo aumentou o número de atendimentos, que passou de 20 para 40 alunos”, citou a vice-governadora.

Referência Nacional

Durante a tarde, a vice-governadora foi ao campus da FCEE, onde conheceu outros serviços oferecidos pela instituição. Segundo a presidente da Fundação, Santa Catarina é pioneira no atendimento às pessoas com necessidades especiais. “O Estado criou um órgão governamental para responder pela educação especial. Somos os únicos do Brasil com essa estrutura. É modelo no país e no exterior. A gente recebe muitas pessoas de outros estados para buscar expertise e tentar desenvolver não só uma infraestrutura, mas a política semelhante à que a gente tem em Santa Catarina para o setor”, assegurou.

No Centro de Avaliação e Encaminhamento (CENAE), Marilisa conheceu os serviços das Carteiras de Identificação do Autista de Santa Catarina e do Passe Livre Intermunicipal. Ela também acompanhou a emissão da carteirinha para Davi Lunardeli, 8 anos, que mora na capital catarinense, e fez a entrega do documento para a mãe do menino.

Reabilitação Visual
Em seguida, a vice-governadora conheceu o Serviço de Reabilitação Visual e Adaptação de Prótese Ocular (SRV), único em todo o estado a oferecer este serviço para pacientes encaminhados pelo SUS. Segundo a FCEE, neste primeiro semestre de 2024, o SRV já atendeu 1850 pacientes.

Outra área visitada foi o Centro de Educação e Trabalho (CENET), que atua na área de educação profissional para pessoas acima de 14 anos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista, que além da preparação também realiza o encaminhamento ao mercado de trabalho. “A meta para 2024 era encaminhar 150 ao ano. Mas já estamos com quase 170 só no primeiro semestre que já estão trabalhando”, informou Leonel Farias, que trabalha no apoio pedagógico do setor.

Projeto Jornalista Mirim
E no Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação a vice-governadora foi entrevistada pelos alunos do Projeto Jornalista Mirim, que ensina técnicas de comunicação para alunos na faixa etária entre 9 a 14 anos, permitindo identificar, avaliar e suplementar os estudantes que apresentam possíveis habilidades superiores na área da comunicação. “Eles aprendem a fazer notícias, podcasts, filmar, editar e fazem até um programa no YouTube chamado Jornal Experimental da FCCE”, explicou o jornalista Antônio Prado, responsável pela atividade.

A equipe pesquisou previamente sobre a vice-governadora, fez uma reunião de pauta e criou várias perguntas. As duas mais votadas foram escolhidas para uma entrevista em vídeo que foi gravada na hora. “Eu achei extraordinário chegar aqui e ser entrevistada pelos jornalistas mirins, que estão fazendo um excelente trabalho. Nós do Governo do Estado sabemos e reconhecemos que é necessário ter um olhar humanizado para estes catarinenses que precisam e merecem ter, sempre, uma atenção dedicada e especializada”, concluiu.

A vice-governadora também conheceu os serviços oferecidos no Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) e encerrou sua visita no Centro de Educação e Vivência (CEVI). 

Com informações da Ascom/Vice-Governadoria
Foto: Richard Casas / GVG
ginásio com piso verde, menina em cadeira de rodas, bolas no chão
A atleta da equipe de bocha paralímpica da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Beatriz Marta das Chagas, foi novamente convocada para a seleção brasileira de jovens da modalidade. A paratleta está participando nesta semana, até o dia 07/09, de um período de treinamentos no Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. A convocação realizada pela Associação Nacional de Desportos para Deficientes (ANDE) também incluiu a treinadora e professora de educação física da FCEE, Fabíola Spader.

Entre maio e junho deste ano, a atleta da FCEE competiu pela seleção brasileira na Copa do Mundo de Bocha Paralímpica, que ocorreu de 29 de maio e 07 de junho em São Paulo, tendo finalizado em 6º lugar na classificação geral. Em 2023, Beatriz também obteve excelentes resultados, tendo conquistado a medalha de ouro no Parapan de Jovens, na Colômbia, ouro no individual e prata em equipe no Mundial de Jovens, em Portugal, e ainda a segunda colocação no Campeonato Brasileiro.

Com 21 anos de idade, Beatriz Chagas tem paralisia cerebral e treina na FCEE desde 2018.
Menino de 8 anos segura raquete em mesa de pingue pongue
Luís Henrique Castro Barbosa, de 8 anos, é estudante da rede estadual de ensino, e possui duas deficiências que afetam sua coordenação motora caracterizadas, principalmente, por causar movimentos involuntários: a ataxia e a coreoatetose. Apaixonado por esportes, Luís encontrou neles o caminho para desenvolver sua coordenação motora e suas relações interpessoais.

No ginásio da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), ele integra o Projeto de Iniciação Paradesportiva da Fundação, onde duas vezes por semana tem aulas de educação física voltadas para pessoas com deficiência. Desde que começou a participar, em novembro de 2023, já praticou esportes como badminton, basquete e tênis de mesa.

A iniciativa visa oferecer a prática de diferentes modalidades paradesportivas a pessoas com deficiência, atendendo principalmente crianças em idade escolar e servindo também para a descoberta de novos talentos. “Esse projeto é uma oportunidade de vivências em habilidades motoras a serem exploradas em cada pessoa. O participante pode experimentar isso de forma especializada, e também desenvolver aspectos sociais”, destaca Fernando Ricardo Bueno, o Tuti, coordenador do Centro de Educação Física e Cultura da FCEE.

Além de se divertir na FCEE, Luís também conta com a estrutura oferecida pela Secretaria de Estado da Educação para estimular ainda mais o seu desenvolvimento motor e cognitivo. No contraturno escolar, ele é acompanhado no Atendimento Educacional Especializado (AEE), quando recebe atividades personalizadas que buscam promover sua autonomia, tanto dentro de sala de aula, quanto fora. Os exercícios são todos colaborativos, elaborados juntamente com o estudante para otimizar os processos de aprendizagem.

Luís também tem autismo, condição que é levada em conta na hora de planejar as atividades. As propostas pedagógicas realizadas baseiam-se em brincadeiras de sequência lógica, utilizando quebra-cabeças, jogos de raciocínio lógico matemático e outros para desenvolver a motricidade fina e ampla. “No 1º semestre foi realizado um projeto idealizado pelo próprio Luís: uma quadra de futebol dos autistas, nome dado por ele. Nesta proposta foram desenvolvidas funções executivas como inibição, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva”, enaltece a professora do AEE, Bruna Mendes Maiato.

Segunda professora
Já na sala de aula regular, Luís tem o apoio de uma segunda professora de educação especial, que trabalha diretamente no desenvolvimento das habilidades relacionadas aos conteúdos do currículo da turma em que ele está inserido. “As adaptações ou adequações são realizadas conforme as necessidades do estudante, sempre com o intuito de potencializar suas capacidades e oferecer o suporte necessário para seu cotidiano, visando a inclusão efetiva e seu pleno desenvolvimento”, destaca Maria Carolina da Silva, segunda professora de Luís Henrique.

Inúmeros exemplos que começaram nas escolas, como o Luís, estarão presentes nas Paralimpíadas de Paris 2024, que começaram no dia 28 de agosto, provando mais uma vez que a parceria entre educação e esporte pode mudar vidas. “Acreditamos muito na união de educação e esporte como ferramenta de transformação social. Investir cada vez mais em atendimentos personalizados, como o do Luís, é um pedido sempre enfatizado pelo nosso governador Jorginho Mello e estamos colocando em prática nas nossas escolas”, ressalta o secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon.

(Com informações da Secretaria de Estado da Educação.)
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