Imagem mostra oito pessoas. Duas na frente são deficientes físicos. O segundo, na foto, de camisa branca é o governador de Santa Catarina, Jorginho Melo, trajando camisa branca. Ele está com um microfone com o braço direito sobre a presidente da FCEE, Jeane Leite, que está com uma camisa laranja com blaser preto.
Mais de 200 crianças e adolescentes participaram neste sábado, 23, da 2ª edição do Festival Paralímpico 2023, evento do Comitê Paralímpico Brasileiro realizado pela Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em parceria com a Fundação Municipal de Esportes de Florianópolis. O Festival contou com a participação do governador Jorginho Mello e ocorreu simultaneamente em diversas cidades brasileiras para oportunizar a vivência de crianças e adolescentes de 7 a 17 anos em esportes paralímpicos.

O Ginásio Nadir Morelli, no campus da FCEE, foi palco das oficinas oferecidas em quatro diferentes modalidades paradesportivas: Judô, Esgrima, Atletismo e Badminton. Outras atrações também animaram o evento, como um aulão de Zumba com a Associação Amigo Down e um jogo de basquete de cadeira de rodas no encerramento.

O governador entregou uma cadeira de rodas adaptada para basquete ao aluno Nycollas Massaneiro Perregil,12 anos, de São João Batista, que na primeira edição do evento, em maio deste ano, fez o pedido especial para o governador. A cadeira foi obtida graças a uma articulação da FCEE com a Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef).

“É uma alegria participar desse Festival Paralímpico na Fundação Catarinense de Educação Especial.
O esporte é uma ferramenta poderosa para promover a igualdade e inspirar nossos jovens a alcançarem seus sonhos, independentemente das barreiras. Parabenizo a todos os participantes e a equipe dedicada”, frisou Jorginho Mello.

A cerimônia de abertura do evento reuniu ainda a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial, Jeane Probst, o presidente da Fesporte, André Jukoski da Silva, o Paulão, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, além de representantes políticos, além de associações.

A presidente da FCEE destacou a importância do evento. “O Festival Paralímpico é um evento inclusivo que valoriza a diversidade e promove a igualdade de oportunidades. Nossas oficinas esportivas são projetadas para que todas as crianças, com ou sem deficiência, possam participar plenamente e aprender uns com os outros.”

A Coordenadoria das Pessoas com Deficiência da Prefeitura Municipal de Florianópolis, a Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef), a Associação Catarinense de Esportes Adaptados (Acesa), a equipe Esgrima Touchê, a Federação Catarinense de Jiu-jitsu Paradesportivo, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) também participam da organização do evento como parceiras.
seis mulheres posam para foto em ambiente interno, ao fundo parede amarela e quadros com flores
Uma equipe da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realizou nesta terça-feira (19/09) uma assessoria técnica na Apae de São Bento do Sul. O objetivo da visita foi orientar e conhecer o projeto de produção técnica voltado à comunicação alternativa proposto pelas pedagogas Maria Goreti Ciupka Ehlke, diretora da Apae, Mariléia do Rocio Prestes Gonçalves e Solange Nunes da Silva. Participaram da assessoria a Supervisora de Atividades Educacionais Nuclear, Dra. Grazielle Franciosi da Silva, e as professoras Ananda Burin, do Núcleo de Estudos e Pesquisa (NESPE) e Jamila Galdino, do Núcleo de Atendimento Educacional Especializado (NAEE).

O projeto denominado “Documento Norteador para o Trabalho Pedagógico com Comunicação Alternativa e/ou Suplementar para os CAESP do Estado de Santa Catarina” tem por objetivo a elaboração de um documento que oriente o trabalho pedagógico que considere a Comunicação Alternativa e/ou Suplementar para pessoas com deficiência intelectual e múltipla, transtorno do espectro autista e atraso global do desenvolvimento. Esse projeto está em fase de desenvolvimento e tem previsão de publicação para dezembro de 2024.

O objetivo da assessoria técnica da FCEE foi o de orientar as servidoras sobre o desenvolvimento do projeto no que se refere à estruturação, à elaboração e à organização do documento, bem como sobre aspectos relativos à publicação dos materiais pedagógicos desenvolvidos por elas e, ainda, no sentido de propor-lhes ações para disseminação desse conhecimento como, por exemplo, um curso a distância utilizando-se a produção técnica como base e criando-se vídeos e materiais explicativos sobre a aplicabilidade da Comunicação Alternativa nos ambientes de aprendizagem.
Cinco mulheres brancas sentadas  em torno de uma mesa redonda, em uma sala, trabalham usando livros de pesquisa
O Núcleo de Estudos e Pesquisa (NESPE) da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), criado com o objetivo de articular e de orientar as pesquisa científicas, as produções técnicas e os grupos de estudos realizados na instituição, vem desenvolvendo ações para fomentar o desenvolvimento de projetos por servidores e para incentivar instituições a desenvolverem pesquisas dentro da instituição.

Uma das ações diz respeito à atualização da Resolução nº 01/2017/FCEE, que regulamenta regras e procedimentos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e de produção técnica e, também, para formação de grupos de estudo. As alterações, aprovadas pela atual gestão da FCEE, estão em fase de publicação.

Atualmente, o NESPE responde por 48 pesquisas científicas (dessas, 26 são internas, 7 interinstitucionais e 15 externas); 16 produções técnicas e dois Grupos de Estudos, além de analisar as propostas de pesquisa vinculadas a afastamentos de servidores para cursar pós-graduação e, ainda, proceder à revisão textual e técnica das produções elaboradas na FCEE.

Participa ainda de comissões organizadoras de grandes eventos, como do 4º Congresso Brasileiro de Tecnologia Assistiva, que será realizado em Florianópolis, na data de 6 a 10 de novembro de 2023.

Atualmente o Núcleo, que atua sob coordenação da Supervisora de Atividades Nucleares, Grazielle Franciosi da Silva, é composto pelas servidoras Ananda Burin, Camila Jacob, Kelly Angélica e Mara Siqueira.
um menino cadeirante e professor posam para foto, ao fundo letreiro escrito Paralimpiadas Escolares
O atleta da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Nicolas Henrique Manoel, conquistou 3 medalhas na modalidade de atletismo na etapa Regional Sul das Paralimpíadas Escolares 2023, evento realizado em São Paulo entre os 05 e 09 de setembro organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Com os resultados, o paratleta conquistou a classificação para a Fase Nacional da competição, que ocorre em São Paulo de 27 de novembro a 2 de dezembro.

Nicolas representou Santa Catarina na modalidade de atletismo, sendo campeão das três provas que participou: arremesso de peso, lançamento de disco e lançamento de dardo. O paratleta da FCEE obteve também a classificação para participar da etapa nacional das Paralimpíadas, que ocorrem em novembro.

Cerca de 700 atletas com deficiência em idade escolar participaram de dois dias de competição nas modalidades bocha, atletismo e natação realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, zona sul da capital paulista.

Nícolas foi acompanhado pelo professor da FCEE Rodrigo Fernandes.
Ilustração colorida desfocada ao fundo e texto em primeiro plano: revista Arqueiro, nº 43 – os desafios de um  aluno surdo com Síndrome de Usher no atendimento do CAS/FCEE: a visão da professora de braille e da professora de português
Duas professoras da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) tiveram um artigo sobre surdocegueira publicado na renomada revista Arqueiro, publicação semestral do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). A edição nº 43 da revista, referente ao segundo semestre de 2022, trouxe como destaque o artigo intitulado “Os Desafios de um aluno surdo com Síndrome de Usher no atendimento do CAS/FCEE: a visão da professora de braille e da professora de português”, de autoria de Suzi de Cougo Souto e Vanessa Paula Rizzotto, servidoras atuantes no Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS).

Além dos aspectos pedagógicos, as duas professoras da FCEE também discutem a importância do processo de construção da identidade das pessoas surdocegas, assim como da aceitação e apreensão do conceito de surdocegueira pelas famílias.

O artigo aborda a experiência das duas professoras no Atendimento Educacional Especializado (AEE), no ensino de Língua Portuguesa e do Braille, realizado no CAS/FCEE, durante o ano de 2021, com um aluno, na época com 21 anos, com diagnóstico de surdez e Síndrome de Usher, as quais associadas caracterizam uma pessoa com diagnóstico de surdocegueira.

A publicação da revista Arqueiro nº 43 pode ser acessada na íntegra neste link:
https://www.gov.br/ines/pt-br/central-de-conteudos/publicacoes-1/arqueiro-43
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