Sala de reunioes, 3 pessoas sentadas, bandeiras ao fundo
Em visita realizada ao campus da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) na última sexta-feira, 15/10, o presidente da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), José Turozi, elogiou os investimentos feitos pelo Governo de Santa Catarina através do Programa Sc + Inclusiva e afirmou que pretende estudar o programa e levar o modelo para outros estados do Brasil. Turozi foi recebido pela presidente da FCEE, Janice Krasniak, que apresentou os diversos subprogramas do SC + Inclusiva. O presidente da Apae Florianópolis, Ricardo de Souza Mendonça, acompanhou o encontro.

“Fiquei impressionado com o SC + Inclusiva, estes investimentos são muito importantes para as instituições, vão permitir melhorias na infraestrutura, no atendimento e contribuir significativamente para a qualidade de vida das pessoas com deficiência em Santa Catarina” afirmou José Turozi, destacando também a iniciativa de beneficiar todas as entidades, e não apenas as Apaes. “O Governo de Santa Catarina tem um olhar diferenciado sobre a aplicação da Lei Brasileira de Inclusão, parabenizo a todos os envolvidos”, afirmou o presidente da Fenapaes.

A Federação Nacional das Apaes é uma entidade sem fins lucrativos que reúne mais de 2200 Apaes em todo o Brasil.
Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e texto que diz
Nesta terça-feira (19/10) a Fundação Catarinense de Educação Especial participa da “1ª Live preparatória para a CONAE - Etapa São José/SC”, cujo tema será Inclusão, com as palestrantes Jeane Rauh Probst Leite (Diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão da FCEE) e Fabiana de Melo Giacomini Garcez (Supervisora de Atividades Educacionais Extensivas da FCEE). A live ocorre nesta terça, 19/10, às 19h com transmissão pelo YouTube através deste link: https://youtu.be/IziabntUcao ou pelo Canal da Conae de São José.

Com o tema “Inclusão, equidade e qualidade: compromisso com o futuro da educação brasileira”, o Fórum Municipal de Educação de São José promove a etapa municipal da IV Conferência Nacional de Educação (Conae), que será realizada de forma on-line nos dias 26 e 27 de outubro, precedida por três conferências preparatórias nos dias 19, 20 e 21 de outubro.

São objetivos da etapa municipal da IV Conae: avaliar a implementação do Plano Municipal de Educação (PME/SJ), analisando o cumprimento das metas e estratégias estabelecidas, bem como os avanços e desafios; além de conclamar a sociedade para participar da elaboração e aprovação do novo Plano Nacional de Educação 2024-2034.

Conferências Preparatórias

Em cada live preparatória, com duração aproximada de 50 minutos, será trabalhado um dos assuntos que compõem a temática. Professores da rede pública e privada, pais, comunidade escolar e profissionais de diversos segmentos são convidados a participar. Não é necessário fazer inscrição prévia. Confira a programação completa das lives:

1ª Live Preparatória: Inclusão – 19 de outubro, às 19h
Palestrantes: Jeane Rauth Probts Leite, diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão DEPE/FCEE e Fabiana de Melo G. Garcez, supervisora de Atividades Educacionais Extensivas GECAE/FCEE
Link: https://www.youtube.com/watch?v=IziabntUcao

2ª Live Preparatória: Equidade – 20 de outubro, às 10h
Palestrante: Patrícia Brilhante Kuriki, psicóloga da rede municipal de ensino de São José
Link: https://www.youtube.com/watch?v=GryoZ1D0tWE

3ª Live Preparatória: Qualidade na Educação: Neurociência e Comunicação Afetiva – 21 de outubro, 19h
Palestrante: Renata Aguilar, pedagoga e profissional de educação física
Link: https://www.youtube.com/watch?v=YDpon_wXaDk
Duas pessoas, uma mulher com face shield e guardapó segura criança
Liane Macedo Machado, Professora do Centro de Educação e Vivência da FCEE

Empatia, amor, carinho e dedicação. Essas são algumas das “ferramentas” essenciais de trabalho dos professores que atuam na Educação Especial. Para exercer sua função com qualidade, eles empregam muito mais do que o conhecimento técnico que aprenderam durante sua formação profissional.

Assista também ao vídeo da FCEE em homenagem aos professores da Educação Especial: clique aqui

“Na nossa área, o envolvimento vai muito além da tradicional relação aluno-professor. Precisamos proporcionar as melhores condições para o desenvolvimento e o aprendizado de cada aluno, respeitando as necessidades e limitações individuais, e sempre pensando em estimular as habilidades e potencialidades de cada um. Neste Dia do Professor, só temos a agradecer a esse profissional, principalmente ao profissional da educação especial, que é fundamental no processo de inclusão social e educacional das pessoas com deficiência”, destaca Janice Krasniak, presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Janice possui formação em Pedagogia com habilitação em Educação Especial e vivencia a prática da profissão desde 1985, quando iniciou sua carreira como professora de crianças com deficiência auditiva e visual no município de Três Barras (SC).

Essa realidade é comprovada no dia a dia dos professores dos Centros de Atendimento da própria FCEE, localizada em São José, na Grande Florianópolis. Liane Macedo Machado é professora do CEVI (Centro de Educação e Vivência) da FCEE, onde trabalha com educandos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e reforça: “nós trabalhamos para incluir”. “Nós estamos aqui para entender, ajudar, apoiar e aprender com eles – muito mais aprender. Como eu, como meus colegas, existem muitos – nós acreditamos que todos somos iguais, todos temos os mesmos direitos”, diz, emocionada. Entre seus colegas no CEVI está o professor Pedro Mayworm, que destaca a importância do papel dos professores para “qualificar o exercício do eu social” dos educandos fora dos muros da fundação. “Temos que perceber e olhar para a nossa formação enquanto educadores, que, às vezes, só aquilo que a gente teve de conhecimento [formal] não é o bastante. A gente precisa, sim, estar sempre em movimento buscando novos conhecimentos, sempre se atualizando, e buscando novas formas de intervir”, afirma.

Paixão como motivação

Uma mulher e uma criança, sala de aula, mesa de atividades
Luciana da Silva, Professora de educandos com TDAH da FCEE


Colegas de Liane e Pedro na FCEE, Joice Mara Bittencourt, Luciana da Silva e Fabíola Spader também afirmam que não conseguem se imaginar fazendo outra coisa a não ser trabalhar com Educação Especial. É um trabalho que exige todas as qualificações, consideram. Para eles, não existem pequenas vitórias. Cada conquista de cada um dos educandos é uma grande vitória. E isso os motiva.

A professora Joice Mara Bittencourt trabalha de forma apaixonada há 26 anos com Educação Especial. Na FCEE, atualmente, atende os educandos da Pré-Qualificação em Gastronomia do Programa de Educação Profissional (PROEP) do CENET (Centro de Educação e Trabalho). Pessoas com Deficiência Intelectual e autismo são preparadas durante um ano para ingresso no mercado de trabalho, nas mais diversas áreas. Após o período de treinamento geral veem qual trabalho é melhor para aquele educando de acordo com as habilidades dele, ajudando inclusive na elaboração de um currículo. “Ensinamos como se portar no mercado de trabalho, como se vestir, comer, questões de higiene, questões de uniforme e organização, por exemplo. Questões da vida mesmo, não só de trabalho, mas que vão servir para o dia a dia deles”, conta Joice.

A professora Luciana da Silva trabalha desde 1998 com Educação Especial e desde 2002 na FCEE. Ela explica que “o atendimento educacional especializado é um apoio pedagógico que complementa o trabalho na educação na rede regular de ensino”. “Somente um trabalho em conjunto pode fazer com que as crianças, os alunos com deficiência, com transtornos, possam se beneficiar do objetivo fundamental da escola, que é o aprendizado, que é conhecimento”, afirma.

Identificando habilidades e competências

Ginásio de esportes, 4 pessoas, duas cadeiras de rodas, bolas coloridas
Fabíola Spader, Professora de Educação Física da FCEE


Engana-se quem pensa que pessoas com deficiência não podem ser atletas. Educandos como os da professora Fabíola Spader, que trabalha com Educação Especial há 17 anos, todos na FCEE, são a prova do contrário. Ela trabalha com educandos com maior comprometimento motor e cognitivo no CEVI (Centro de Educação e Vivência). Em paralelo, também trabalha com alunos com Paralisia Cerebral e lesados medulares, que são os sete atletas da bocha paralímpica que treinam na FCEE.

O maior desafio dos professores de Educação Especial é identificar as capacidades funcionais e educacionais de cada aluno, ressalta Fabíola. “É preciso respeitar os diferentes tipos de aprendizagem, conhecer o aluno. Tem que saber focar nas competências e não nas dificuldades dele. As limitações devem ser reconhecidas, relacionadas e abordadas com os conhecimentos adequados para desempenhar o nosso trabalho”, complementa.

Outro desafio importante, citado pela professora Luciana da Silva, é o trabalho colaborativo, que é quando o professor da Educação Especial, o professor de sala de aula e a família trabalham juntos para que os objetivos sejam alcançados mais rapidamente, com maior eficiência. Ela afirma que somente trabalhando em conjunto é possível que as crianças, os alunos com deficiência e com transtornos, se beneficiem do objetivo fundamental da escola, que é o aprendizado, o conhecimento.

Sobre a FCEE

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) foi criada em 1968, sendo a primeira instituição pública estadual responsável pela definição e coordenação da política de educação especial no país. Vinculada à Secretaria de Estado da Educação, a FCEE tem, como missão, definir e coordenar a política de educação especial do Estado de Santa Catarina, fomentando, produzindo e disseminando o conhecimento científico e tecnológico desta área.

Em seu campus, localizado em São José, na Grande Florianópolis, a FCEE possui 10 Centros de Atendimento Especializado - espaços de estudos, discussões, atendimentos e pesquisas em suas respectivas áreas de atuação. E, atualmente, mantém parceria com cerca de 250 instituições especializadas em educação especial para o atendimento pedagógico, beneficiando cerca de 25 mil educandos com deficiência. Os programas de parcerias incluem repasses financeiros para contratação direta de professores, para manutenção das atividades das instituições e cedência de professores.
Sala de aula, dez pessoas sentadas, 1 pessoa em pé, projeção de tela na parede
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE/SC) realizou nesta semana, entre os dias 14 e 15 de outubro, uma capacitação para os servidores da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) a fim de viabilizar a implantação do software PGE.Net, usado para a gestão dos processos judiciais. A equipe da Diretoria de Apoio Técnico (Ditec) da PGE foi a responsável pela realização da capacitação, que envolveu os servidores da Consultoria Jurídica da FCEE.

O objetivo da implantação do software PGE.Net é modernizar e unificar o acompanhamento dos processos judiciais que envolvem a FCEE, tornando mais célere e eficiente a atuação e tramitação das ações.

Para o procurador do Estado Fernando Mangrich Ferreira, subcorregedor de Autarquias e Fundações da PGE/SC, outra vantagem da implantação da plataforma é a facilidade na gestão do trabalho na esfera judicial nesses órgãos, sob a orientação e supervisão da PGE/SC.

“O foco desse movimento é a eficiência. Há órgãos com mais de 5 mil processos sob sua responsabilidade, alguns ainda com rotinas tramitando de forma física. Com o pleno funcionamento da plataforma adotada pela PGE/SC, vamos viabilizar a redução do tempo de tramitação, a otimização dos recursos humanos e o aperfeiçoamento do controle do que envolve o Estado na esfera judicial. Além disso, estamos contribuindo diretamente com o trabalho desenvolvido pelos advogados autárquicos, que atuam nesses locais desde o mês de setembro”, afirma o procurador

Até o final de novembro, outras seis instituições devem passar pelo mesmo procedimento: Instituto de Metrologia do Estado de Santa Catarina (Imetro); Agência de Desenvolvimento do Turismo de SC (Santur); Fundação Catarinense de Cultura (FCC); Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte); Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de SC (Fapesc); e Fundação Escola de Governo (ENA).

As ações de implantação do software, configuração e integração com o sistema eproc e a realização das capacitações estão a cargo do Escritório de Processos, Projetos e Estratégia (Eppe) e da Ditec.

(Com informações da Ascom – PGE/SC)
Seis pessoas em pé, palco, ambiente interno, assinando documento
Na última sexta-feira, 08/10, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (SIE), durante a cerimônia de celebração do seu aniversário de 95 anos, lançou a licitação para a primeira contratação de empresa de engenharia especializada para a construção do novo prédio da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em São José, orçada em R$ 26,6 milhões.

A obra foi projetada e será construída utilizando a metodologia Building lnformation Modelling (BIM), adotada como estratégia para todas as obras públicas em Santa Catarina. Com isso, os projetos de arquitetura e engenharia ganham um novo fluxo. Os processos se dão de forma coletiva e interdisciplinar, reunindo as informações em um único modelo, trazendo mais efetividade na compatibilização e nas estimativas dos custos das obras.

A tecnologia BIM garante a redução de perdas e desperdício ao longo da construção, permitindo também que haja um planejamento preciso para manutenção dos bens públicos. Na prática, a tendência é que a metodologia BIM resulte em obras mais funcionais ao usuário final e em mais economia ao Estado, por minimizar erros, facilitar e agilizar a execução das obras.

A atual estrutura física da FCEE foi construída entre 1978 e 1982, onde trabalham cerca de 400 servidores que realizam atividades relacionadas ao atendimento especializado a pessoas com deficiência, autistas, hiperativas e de altas habilidades/superdotação. São aproximadamente 600 atendimentos por dia. O novo prédio dentro do campus vai suprir uma demanda de espaços físicos mais adequados e acessíveis e modernizar a estrutura atual.
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