Criança escreve em papel com aparelho auditivo na orelha
A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) informa a publicação do material intitulado “Implante Coclear: Orientação para as Escolas”, de autoria da fonoaudióloga Luana Zimpeck, que atua no Serviço de Reabilitação Auditiva do Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) da FCEE. O material tem como objetivo auxiliar os professores no processo de adaptação das crianças surdas usuárias de Implante Coclear no ensino regular. A publicação está disponível para download na página Publicações da FCEE ou diretamente neste link.

Segundo a autora, este material foi cuidadosamente desenvolvido com o propósito de oferecer informações claras e fundamentadas sobre o implante coclear no contexto educativo. “Acreditamos que, ao partilhar conhecimento, contribuímos para uma atuação mais consciente e inclusiva por parte dos professores e demais profissionais escolares”.

O objetivo é esclarecer dúvidas frequentes que surgem durante assessorias e ações de formação, especialmente no que diz respeito ao ensino de crianças surdas que utilizam o implante coclear. Muitos professores questionam sobre a abordagem mais adequada: se devem trabalhar a oralidade em sala de aula ou se os conteúdos devem ser transmitidos em Língua de sinais.

Luana salienta que “o implante coclear é um dispositivo eletrônico inserido cirurgicamente para substituir a função da cóclea, mas isso não assegura, por si só, o desenvolvimento da fala. É fundamental que a criança realize terapias com profissionais especializados, num ambiente fora do contexto escolar, tenha uma família envolvida e faça uso contínuo e sistemático do implante.”

Acrescenta ainda: “O ensino da criança surda que utiliza o implante coclear não difere do ensino de outra criança surda que não utiliza o dispositivo. É importante lembrar que, ao remover a parte externa do implante, a criança continua a ser surda. Tal como qualquer outra pessoa surda, e conforme previsto no Decreto 5626/2005, ele tem o direito ao ensino em Língua de sinais.”

“Não tenham receio de permitir que a criança surda com implante coclear tenha acesso à Língua de sinais. Uma língua não impede o desenvolvimento da outra; pelo contrário, o contato com a Língua de sinais pode apoiar o desenvolvimento da linguagem oral.” conclui Luana.

Este trabalho é uma produção técnica vinculada ao Núcleo de Estudos e Pesquisas (Nespe) da FCEE.

Serviço de Reabilitação Auditiva
O Serviço de Reabilitação Auditiva do CAS/FCEE atende crianças surdas, candidatas ou usuárias de implante coclear, com foco no aprendizado da língua oral numa perspectiva bilíngue, permitindo a efetiva participação da pessoa no contexto social. É responsável por estudos, capacitações, orientações, avaliações e assessorias na área. Mais informações pelo e-mail cas@fcee.sc.gov.br.
Professor com uma criança brincando sobre uma mesa com brinquedos lúdicos. O professor está sorrindo, ele é branco, cabelos pretos de camisa cinza. A criança é branca, cabelos pretos, camisa branca com gola preta. A criança interage com uma argola amarela e coloca sobre um pino de madeira. Sobre a mesa tem ainda formas de brinquedo em vermelho , azul e verde, que estão acopladas a pinos de madeira em forma de brinquedo. Ao fundo da imagem aparecem diversos colchoes azuis. A cena se passa em uma sala.
Sabe-se que cada criança é única, e seu desenvolvimento emocional, cognitivo e social é profundamente influenciado por sua história e ambiente familiar. E é pensando nisso que a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) promove nos dias 25 de junho e 9 de julho a primeira e segunda edição da Oficina Criativa de Recursos Pedagógicos de Baixo Custo e Alto Impacto no Desenvolvimento Emocional.

As oficinas ocorrerão no Centro de Referência em Tecnologia Assistiva (CERTA), da FCCE, e são destinadas a pais e profissionais da educação infantil e dos anos iniciais (crianças de 4 até 10 anos). Os estudos têm o objetivo de fornecer ferramentas de apoio, e seu entendimento, para uso de pais e profissionais no desenvolvimento de entendimento da criança sobre sua história, sistema familiar e emoções, amparando a saúde mental infantil e fortalecendo vínculos.

O prazo de inscrição da primeira oficina é até às 17h00 do dia 23 de junho por meio do endereço eletrônico https://inscricoesfcee.sistemaargus.com.br/detalheCurso.asp?id=1&codigo=868 .

Já a segunda oficina tem o prazo até às 17h00 do dia 7 de julho. E as inscrições podem ser feitas no endereço:https://inscricoesfcee.sistemaargus.com.br/detalheCurso.asp?id=1&codigo=869.

De acordo com a psicóloga Rana dos Santos, do Centro de Reabilitação (Cener), da FCEE, uma das elaboradoras do projeto, inserir nas oficinas a participação dos pais é de grande importância, pois segundo ela, os pais são as principais referências das crianças. “A participação da família gera um impacto na vida da criança muito maior do que apenas a participação dos profissionais de educação. Como muitos pais têm dificuldade de dialogar com seus filhos, nessas oficinas eles e educadores aprenderão como dialogar com as crianças usando recursos lúdicos sobre a identidade da criança, sobre a história dela, os estados afetivos e emocionais”.

Tudo isso, segundo Rana, por meio de materiais lúdicos que serão mediadores dessa conversa, “que vão colocar de uma maneira que fique dentro da brincadeira e de maneira objetiva como a criança pode lidar com a sua própria história, na história da sua família e também com as suas próprias emoções”.

SERVIÇO: 

NOME DO EVENTO: Oficina Criativa de Recursos Pedagógicos de Baixo Custo e Alto Impacto no Desenvolvimento Emocional - 1ª edição
OBJETIVO: Fornecer ferramentas de apoio, e seu entendimento, para uso de pais e profissionais no desenvolvimento de entendimento da criança sobre sua história, sistema familiar e emoções, amparando a saúde mental infantil e fortalecendo vínculos.
PÚBLICO ALVO: Pais e profissionais da educação infantil e dos anos iniciais (crianças de 4 até 10 anos).
LOCAL: Centro de Referência em Tecnologia Assistiva - CERTA. Sala: LABITARE: Espaço Maker Artesanal. Rua Paulino Pedro Hermes, 2785, Bairro Nossa Senhora do Rosário, São José, SC - CEP 88110-694.
PERÍODO: 25 de junho de 2025, das 8h às 12h.
PRAZO DE INSCRIÇÃO: Até 23 de junho de 2025, às 17h.
INSCRIÇÕES: https://inscricoesfcee.sistemaargus.com.br/detalheCurso.asp?id=1&codigo=868
DÚVIDAS? Mande e-mail para: gecae@fcee.sc.gov.br

NOME DO EVENTO: Oficina Criativa de Recursos Pedagógicos de Baixo Custo e Alto Impacto no Desenvolvimento Emocional - 2ª edição
OBJETIVO: Fornecer ferramentas de apoio, e seu entendimento, para uso de pais e profissionais no desenvolvimento de entendimento da criança sobre sua história, sistema familiar e emoções, amparando a saúde mental infantil e fortalecendo vínculos.
PÚBLICO ALVO: Pais e profissionais da educação infantil e dos anos iniciais (crianças de 4 até 10 anos).
LOCAL DE REALIZAÇÃO DO EVENTO/PARCERIA: Centro de Referência em Tecnologia Assistiva - CERTA. Sala: LABITARE: Espaço Maker Artesanal. Rua Paulino Pedro Hermes, 2785, Bairro Nossa Senhora do Rosário, São José, SC - CEP 88110-694.
PERÍODO: 09 de julho de 2025, das 8h às 12h.
PRAZO DE INSCRIÇÃO: Até 07 de julho de 2025, às 17h.
INSCRIÇÕES: https://inscricoesfcee.sistemaargus.com.br/detalheCurso.asp?id=1&codigo=869
Dúvidas? Mande e-mail para: gecae@fcee.sc.gov.br
15 pessoas em pé posam para foto em frente ao palco do auditório
 No dia 04/05 ocorreu no auditório da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) a apresentação dos resultados do Mestrado Profissional em Planejamento e Controle de Gestão, realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Controle de Gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto envolveu 13 servidores da FCEE, que concluíram com sucesso o programa, fruto de parceria firmada entre as duas instituições em 2022.

Os 13 servidores que participaram do projeto produziram dissertações sobre temas variados de gestão na educação especial, incluindo desde a área financeira e administrativa até deficiência auditiva e surdocegueira, inclusão no mundo do trabalho e tecnologia assistiva. Os trabalhos estão todos disponíveis para download e consulta no site da FCEE, na página Publicações da FCEE ou diretamente neste link.

O evento contou com a presença dos professores da UFSC, membros do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Controle de Gestão. Para o coordenador do programa, Prof. Dr. Valmir Emil Hoffmann, as apresentações demonstraram a maturidade dos alunos e o legado que eles deixam para a Fundação.

“Estamos muito felizes em ver que o trabalho de formação está dando os resultados esperados, ou seja, o conhecimento científico está sendo aplicado na prática. O que vimos hoje, estas apresentações dos trabalhos, foi de pessoas que estão entregando para a FCEE resultados que vão fazer a diferença”, destacou o professor. “Nosso objetivo com este programa de mestrado é preparar os servidores sobre como fazer gestão, melhorando o trabalho e trazendo eficiência para a instituição”, concluiu.

Já a presidente da FCEE destacou a qualidade dos estudos realizados e os resultados práticos que alguns deles já estão trazendo para a instituição. “O mestrado nos trouxe aprendizado na área de planejamento e controle. Pois, sem planejamento não fazemos nada, podemos até ter orçamento, mas não conseguimos executar”, destacou a presidente Jeane Rauh Probst Leite, que também foi participante do programa, tendo realizado dissertação sobre o programa Gente Especial.

Confira os trabalhos produzidos e a lista dos temas abordados disponíveis neste link:

Mestrado Profissional em Controle de Gestão – UFSC/FCEE (2024)
Dissertações produzidas no âmbito do Mestrado Profissional em Controle de Gestão, do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Controle de Gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), realizado em parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial entre 2022 e 2024.
nove pessoas sentadas em mesa de reunião
Na última semana, entre os dias 2 e 4 de junho, um grupo de profissionais da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) visitou escolas e instituições especializadas da região de Campos Novos, no Meio Oeste catarinense, com o objetivo de assessorar tecnicamente profissionais e professores. No total, a equipe com seis profissionais realizou visitas técnicas em 8 escolas da rede estadual de ensino e 6 instituições especializadas em educação especial, entre APAEs e AMAs dos municípios de Abdon Batista, Brunópolis, Campos Novos, Celso Ramos, Monte Carlo, Vargem e Zortea.

As visitas nas escolas foram realizadas por duas profissionais da equipe da Supervisão de Atividades Educacionais Extensivas da FCEE, tendo como foco os serviços de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Segundo Professor nas 8 escolas atendidas. “Tivemos mais de 40 profissionais assessorados e cerca de 220 estudantes público da Educação Especial beneficiados com um atendimento ainda mais qualificado a partir de agora”, destaca a Supervisora de Atividades Educacionais Extensivas da FCEE, Grazielle Franciosi da Silva. As visitas também foram acompanhadas por profissionais da Coordenadoria Regional de Educação de Campos Novos.

Em paralelo, foram realizadas as assessorias nas instituições especializadas em educação especial conveniadas com a FCEE da região, sendo elas as APAEs de Abdon Batista, Campos Novos, Celso Ramos, Monte Carlo e Vargem, além da AMA de Campos Novos, totalizando quase 500 educandos beneficiados. Durante as visitas, a equipe da FCEE passa pelas turmas para acompanhar o atendimento e conhecer os profissionais e educandos, além de realizar uma reunião de encerramento com as equipes. O foco das visitas foi acompanhar os programas pedagógicos das instituições.
quatro cadeirantes e quatro pessoas em pé, com uniformes azul e vermelho
 A equipe de bocha paralímpica da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) conquistou ótimos resultados na 1ª etapa do Circuito Catarinense de Bocha Paralímpica, que aconteceu na cidade de Itajaí entre os dias 23 a 25 de maio, dentro da programação da 12ª ParaCopa SESC 2025. A atleta Beatriz das Chagas conquistou o primeiro lugar na classe BC1, enquanto Júlia Pereira Marcelino conquistou medalha de prata na classe BC3. Os demais atletas da FCEE, Paulo Ricardo Miguel de Souza e Daniel Silvestre, ficaram em quarto e sexto lugar, respectivamente. O torneio contou com a participação de atletas de todo o estado.
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