A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realiza no próximo dia 19 de agosto a 9ª escolha de vagas referente ao Processo Seletivo 003/2016, que visa admitir professores em caráter temporário para atuarem na educação especial do campus da FCEE em 2019. A escolha ocorrerá às 14 horas, no Auditório da FCEE. Confira a tabela de vagas pdf neste link (110 KB) ou acessando o site da FCEE na seção Institucional - Editais - Escolha de Vagas. A Gerência de Gestão de Pessoas da FCEE ressalta que conforme prevê o Edital nº 003/2016/FCEE, o candidato deverá apresentar obrigatoriamente, no momento da escolha de vaga, o documento de comprovação da habilitação mínima exigida, bem como os cursos, de acordo com a disciplina de sua opção de inscrição.
Imagem de auditório com plateia lotada
A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realizou nesta semana, entre os dias 13 e 14 de agosto, a formação em Atendimento Educacional Especializado para alunos com Transtorno do Espectro Autista (AEE-TEA) na cidade de Chapecó, voltada para professores de AEE, assistentes técnicos pedagógicos e gestores das escolas da rede regular de ensino da região. O curso foi realizado no Auditório da Coordenadoria Regional de Educação e foi ministrado pelas pedagogas do Centro de Ensino e Aprendizagem (CENAP) da FCEE, Lívia Ferreira e Mariele Finatto.
Profissionais da FCEE falam diante do público em sala de aula lotada.
A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) promoveu nesta terça-feira (13/08) em São Miguel do Oeste o “Encontro Regional de Formação Profissional e Empregabilidade da Pessoa com Deficiência: Nos caminhos da inclusão”, com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Chapecó e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). O evento ocorreu no auditório do Colégio São Miguel e contou com palestras ministradas pela procuradora do MPT-Chapecó, Mariana Casagranda, pela diretora do Programa SENAI Ações Inclusivas em Santa Catarina, Rosana Baron Zimmer Mendes, além das profissionais do CENET/FCEE, Giovana Marchi Flores, Kátia Regina Ladewig e Neide Maria de Souza. 

O objetivo do encontro, coordenado pelo Centro de Educação e Trabalho (CENET) da FCEE, foi promover, de forma regionalizada, uma ação conjunta entre instituições de atendimento especializado, instituições de formação profissional, órgãos de assistência social, órgãos reguladores e meio empresarial para garantir à pessoa com deficiência o acesso à formação profissional e ao mercado de trabalho.

Foram abordados temas como a relação Educação Profissional / Educação Especial; atuação do Ministério Público do Trabalho / Fiscalização; o Programa de Educação Profissional e o Serviço de Colocação no Mercado de Trabalho da FCEE; dados sobre pessoas com deficiência no mercado de trabalho em Santa Catarina e do encaminhamento realizado pela FCEE, na Grande Florianópolis; inclusão da pessoa com autismo no mercado de trabalho, e o Programa SENAI / SESI de Ações inclusivas.

Serviço de Colocação no Mercado de Trabalho da FCEE
A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) foi uma das instituições públicas pioneiras no Brasil no encaminhamento de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho. O Centro de Educação e Trabalho (CENET) da FCEE é responsável pelo Serviço de Colocação no Mercado de Trabalho, cuja finalidade é ofertar à pessoa com deficiência oportunidade de emprego, proporcionando o estabelecimento de novas relações sociais e profissionais nas modalidades de Estágio, Contrato de Aprendizagem e Colocação no Trabalho Formal. A FCEE também realiza a orientação e acompanhamento do recém-contratado na execução de suas atividades profissionais, durante o período de adaptação no posto de trabalho. Oferece ainda suporte teórico-metodológico às empresas que mantêm essas pessoas em seu quadro funcional. O Serviço é gratuito e voltado para pessoas com deficiência (intelectual, sensorial, física, múltipla) e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) com idade superior a 14 anos. Mais informações neste link.
Profissionais da FCEE em pé em sala de aula diante de grupo de professores sentados
Profissionais da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realizaram na semana passada, no dia 08 de agosto, o terceiro encontro com supervisores dos Núcleos de Educação Infantil Municipal (NEIMs) de Florianópolis para capacitação através do instrumento “Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil” (IRDI). O encontro ocorre no âmbito da pesquisa “Construção de uma metodologia formativa para supervisores de NEIMs de Florianópolis voltada à promoção do desenvolvimento psíquico de bebês”, realizada por um grupo de pesquisadores do Centro de Reabilitação Ana Maria Philippi (CENER) da FCEE, em parceria com a Secretaria de Educação de Florianópolis. A pesquisa, da qual participam 41 supervisores e 53 professores da rede municipal de ensino, busca capacitar os profissionais para identificar sinais de risco psíquico no desenvolvimento e intervir precocemente com bebês de zero a dezoito meses.

A pesquisa da FCEE, que teve início em abril deste ano, tem caráter avaliativo e preventivo, com o objetivo principal de avaliar o efeito sobre as práticas e cuidados com bebês entre 4 e 23 meses em NEIMs após o processo formativo na metodologia IRDI. O estudo tem um cronograma de encontros marcados até outubro deste ano e está sendo realizado em parceria com o Núcleo de Formação, Pesquisa e Assessoramento da Educação Infantil (NUFPAEI), da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis. No total, participarão das formações 177 profissionais, entre professores e supervisores dos NEIMs de Florianópolis.

O grupo de pesquisadores da FCEE responsável pela pesquisa é coordenado pelo psicólogo Rômulo Fabiano Silva Vargas e formado pela terapeuta ocupacional Caroline de Souza Mattos, pela fisioterapeuta Geovana Régis e pelas psicólogas Laura de Macedo Haeser e Loiva Herbert.

Metodologia IRDI
A metodologia IRDI é fruto de uma pesquisa realizada entre os anos de 2000 e 2008, financiada pelo Ministério da Saúde brasileiro, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e coordenada pelo Instituto de Psicologia da USP (IPUSP), a qual permitiu a criação de indicadores capazes de dar aos pediatras um instrumento de detecção precoce de risco psíquico para o desenvolvimento infantil. Em 2012, o protocolo IRDI foi também proposto como metodologia para os professores de educação infantil, de modo que eles também sejam auxiliares na promoção da saúde mental dos bebês.
Consultora Maria Elisa fala ao microfone no auditório da FCEE
A psicóloga Maria Elisa Granchi Fonseca, renomada consultora na área de autismo e TEACCH Advanced Consultant, ministrou na semana passada, entre os dias 5 e 7 de agosto, na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) o curso “Programa de Intervenção em Autismo”, voltado para todos os profissionais atuantes no campus da instituição envolvidos com o atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo da capacitação foi estruturar um programa de atendimento psicoeducacional para pessoas com autismo com base nos princípios do programa TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Problemas de Comunicação, na sigla em inglês), ensino estruturado e análise do comportamento.

O curso, coordenado pela Supervisão de Atividades Educacionais Extensivas da FCEE, contou com a participação de professores, pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais de todos os Centros de Atendimento Especializado da Fundação que atendem educandos com autismo. Entre os temas abordados estavam Estilo de Aprendizagem, Estilo Cognitivo e Procedimentos de ensino; Pirâmide TEACCH e Materiais com Estrutura; Protocolos, Cronogramas, Planejamentos e Estudos de caso.

Segundo Maria Elisa Ganchi Fonseca, a proposta ao longo dos três dias de curso foi atualizar as equipes da FCEE com “o modelo atual que mais potencializa o desenvolvimento da pessoa com autismo”. “Fizemos um estudo que englobou desde a consideração do que é a pessoa com autismo até o que podemos fazer com ela, considerando a idade dos educandos e o tipo de serviço oferecido, e realizando análises práticas em cima do conteúdo teórico”, explicou a psicóloga.

O programa TEACCH é um modelo de atendimento psicoeducacional baseado em evidências, criado na década de 70 na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, a partir das considerações de que o ambiente organizado e o ensino com estrutura favoreciam o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com autismo levando a um maior controle comportamental do que os oferecidos pelas abordagem mais livres.

Núcleo de Atenção às Pessoas com TEA
Em 2018 a consultora e psicóloga Maria Elisa realizou uma assessoria técnica com os profissionais da Fundação, da qual resultou a decisão de criação do Núcleo de Atenção às Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (NATEA) na FCEE, implantado oficialmente em junho deste ano. 

Consultora e supervisora em autismo desde 1992, a psicóloga Maria Elisa Granchi Fonseca é também Mestre em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), com formação na Universidade da Carolina do Norte, dos Estados Unidos, e atualmente coordena o Centro de Estudos e Desenvolvimento do Autismo e Patologias Associadas (CEDAP) de Pirassununga, órgão que coordena o atendimento aos autistas das APAEs do Estado de São Paulo.
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