A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), através do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), ministrou nesta quarta-feira, 24/04, uma palestra sobre identificação dos indicadores de Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) para cerca de 200 professores do Instituto Estadual de Educação (IEE), em Florianópolis. Ministraram a palestra a coordenadora do NAAH/S, a psicóloga Andréia Rosália Alves Panchiniak, e a professora da Oficina de Leitura e Produção Textual, Ana Lúcia Barotto. O encontro consolidou a parceria da FCEE com o IEE para implantação de um polo de Atendimento Educacional Especializado na área das AH/SD.

Na primeira semana de abril o professor Wesley Knochenhauer Carvalho foi nomeado Gerente de Pesquisa e Conhecimentos Aplicados (GEPCA) da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Com experiências diversas como professor na área da educação especial, Wesley possui Licenciatura em Letras e Mestrado em Ciências da Linguagem e já atuou como professor de educação especial pela Prefeitura Municipal de Florianópolis e como professor regente pelo Estado de Santa Catarina. Na foto, o novo gerente é recebido pelo presidente Rubens Feijó, pela Integradora de Educação Especial, Karla Martins Dias, e pela pedagoga Juliana Buratto.

No último dia 17 de abril ocorreu a primeira fase de uma pesquisa realizada por profissionais da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis a qual inclui uma formação em “Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil” (IRDI) voltada para os profissionais que atuam nos Núcleos de Educação Infantil Municipais (NEIMs) de Florianópolis. Na ocasião, a pesquisa foi apresentada para diretores e supervisores dos NEIMs de Florianópolis.

A pesquisa da FCEE, intitulada “Construção de uma metodologia formativa para supervisores de Núcleos de Educação Infantil Municipais (NEIMs) de Florianópolis voltada à promoção do desenvolvimento psíquico de bebês”, tem caráter avaliativo e preventivo, com o objetivo principal de avaliar o efeito sobre as práticas e cuidados com bebês entre 4 e 23 meses em NEIMs após o processo formativo na metodologia IRDI. Também são objetivos da pesquisa proporcionar aos profissionais da educação participantes do estudo que conheçam e reconheçam os norteadores e os sinais de risco do desenvolvimento psíquico de crianças de zero a 18 meses, de modo que possam em suas reuniões pedagógicas incorporar o acompanhamento do desenvolvimento psíquico das crianças.

O estudo ocorrerá no período do ano letivo de 2019, entre 2 de maio e 3 de outubro, e terá as seguintes etapas: Formação Teórica, Grupos de Estudo e Devolutiva. No total, participarão das formações 177 profissionais, entre professores e supervisores dos NEIMs de Florianópolis. O cronograma dos encontros foi montado em conjunto com o Núcleo de Formação, Pesquisa e Assessoramento da Educação Infantil (NUFPAEI), da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis.

A metodologia IRDI é fruto de uma pesquisa realizada entre os anos de 2000 e 2008, financiada pelo Ministério da Saúde brasileiro, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e coordenada pelo Instituto de Psicologia da USP (IPUSP), a qual permitiu a criação de indicadores capazes de dar aos pediatras um instrumento de detecção precoce de risco psíquico para o desenvolvimento infantil. Em 2012, o protocolo IRDI foi também proposto como metodologia para os professores de educação infantil, de modo que eles também sejam auxiliares na promoção da saúde mental dos bebês.

A pesquisa é realizada por um grupo de pesquisadores do Centro de Reabilitação Ana Maria Philippi (CENER) da FCEE, centro especializado nas áreas de estimulação precoce e reabilitação de crianças com atraso global no desenvolvimento, com deficiência e bebês de risco, sob coordenação do psicólogo Rômulo Fabiano Silva Vargas, e formado pela terapeuta ocupacional Caroline de Souza Mattos, pela fisioterapeuta Geovana Régis e pelas psicólogas Laura de Macedo Haeser e Loiva Herbert.

Já estão disponíveis no site do Congresso Catarinense de Educação Especial (CCEE) as normas para submissão de trabalhos para apresentação no evento. As inscrições para pesquisadores e profissionais da área da educação especial interessados em apresentar trabalhos no evento ocorrem entre os dias 2 e 24 de maio de 2019. O Congresso Catarinense de Educação Especial (CCEE) ocorre de 9 a 11 de setembro de 2019 em Florianópolis e é promovido pela Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

As apresentações de trabalhos durante o Congresso ocorrerão de duas formas: apresentações orais e pôsteres. Os trabalhos desenvolvidos deverão se encaixar entre os dez eixos temáticos propostos pela comissão organizadora do evento. São eles: Políticas públicas em educação especial; Formação de professores em educação especial; Metodologias de ensino em educação especial; Acessibilidade para a educação; Serviços de educação especial; Intersetorialidade e educação especial; As relações de trabalho e o público da educação especial; Educação física e esportes adaptados à educação especial; Sexualidade e deficiência; e Temporalidades humanas e educação especial. Saiba mais sobre cada eixo acessando este link.

As inscrições para submissão de trabalhos ficam abertas de 2 a 24 de maio. No dia 02 de julho será divulgada a lista dos trabalhos aprovados, e só depois, no dia 5 de julho, serão abertas as inscrições para os demais participantes. A programação completa já está disponível neste link, mas vale lembrar que a programação final será apresentada apenas no dia 15 de agosto.

O Congresso Catarinense de Educação Especial será gratuito e tem como objetivo ampliar e atualizar o conhecimento técnico-científico na área e discutir os serviços de Educação Especial no estado de Santa Catarina, trazendo uma programação com atrações como palestras, mesas redondas e fóruns de discussão.

Saiba mais no site do Congresso: http://ccee2019.udesc.br/