A equipe de avaliação diagnóstica do Centro de Avaliação e Encaminhamento (CENAE) da FCEE está participando entre os dias 03 e 04 de junho do curso presencial Bayley III, escala usada para identificar possíveis problemas de desenvolvimento infantil. A qualificação é ministrada pela professora Daniela Carim, especialista em Psicologia Cognitiva e treinadora das Escalas Bayley.

A avaliação viabilizada através das Escalas Bayley possibilita a identificação de déficits no desenvolvimento, assim como o planejamento de intervenções nos seguintes domínios: cognitivo, linguístico, motor, socioemocional e comportamento adaptativo.

O curso Bayley III foi adquirido no final de 2019 pela FCEE, e tem como objetivo capacitar o profissional para a utilização da Escala Bayley-III, oferecer introdução ao instrumento que avalia o desenvolvimento de bebês e crianças pequenas entre 1 e 42 meses de idade; introduzir os profissionais ao teste e seus aspectos técnicos; além de promover conhecimento sobre as regras de administração e orientações sobre a pontuação do teste.

Segundo Iracema Aparecida, coordenadora do CENAE, o curso é fundamental para aprimorar e qualificar o serviço de avaliação diagnóstica multiprofissional. “O curso Bayley é essencial para aplicação das escalas do desenvolvimento. Como uma das atribuições da FCEE é capacitar e assessorar na área da avaliação diagnóstica multiprofissional, torna-se imprescindível a formação continuada ” complementa.

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em parceria com o núcleo de Supervisão de Atividades Educacionais Extensivas (SAEEX) da Secretaria de Estado da Educação (SED), realizou na segunda-feira (01) o primeiro dia de assessoria para rede regular de ensino focado no Atendimento Educacional Especializado (AEE) das escolas estaduais de Santa Catarina. A capacitação aconteceu no auditório do campus da FCEE e a segunda parte está prevista para 14 de junho.

De acordo com Fabiana Garcez, supervisora de Atividades Educacionais Extensivas da FCE, a iniciativa tem como objetivo orientar profissionais da educação da rede regular de ensino e qualificar os serviços e atendimentos da Educação Especial. "Ao longo dos dois dias serão abordados assuntos como CIF e funcionalidade, tecnologia assistiva, deficiência auditiva e surdocegueira, deficiência visual, deficiência intelectual, TDAH e TEA", explica.

A ação é destinada aos professores do AEE, gestores escolares, responsáveis das Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) e SED e pretende acompanhar e qualificar o trabalho desenvolvido com educação especial nas escolas regulares, promovendo um espaço de diálogo e reflexões sobre o processo de inclusão.

A equipe de Bocha Paralímpica da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), representada pela atleta Beatriz Marta das Chagas e sua equipe técnica, conquistou o ouro no Campeonato Brasileiro de Jovens de Bocha Paralímpica. A competição aconteceu entre os dias 24 e 29 de maio em Curitiba (PR), e contou com a participação de mais de 40 atletas, com idades entre 13 e 20 anos. 

A paratleta Beatriz Marta das Chagas, assessorada pela assistente desportiva Francielli Rezende e por Fabíola Spader, técnica e educadora física da equipe, foi convocada como uma das representantes do estado na classe BC1, e retorna para casa com medalha de ouro na categoria feminina. A atleta, que possui paralisia cerebral, treina há quatro anos no Centro de Educação Física (CEDUF) da FCEE. 

“Este resultado é fruto de muita dedicação, entrega e parceria, tanto da paratleta como da comissão técnica e toda equipe. Avançamos mais um degrau rumo ao nosso objetivo e os treinos continuam, pois temos muito trabalho a fazer" celebra Fabíola. 

O campeonato, promovido pelo Sesc Paraná em conjunto com o órgão regulador da modalidade no Brasil, a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), é o primeiro passo para a obtenção de uma das onze vagas na Seleção Brasileira de Bocha Paralímpica, e pode possibilitar uma convocação para o Parapanamericano de Jovens de Bocha Paralímpica, que acontecerá em novembro, em Bogotá, na Colômbia.

Na próxima semana a equipe completa de bocha da FCEE compete na seletiva Regional Sul, e por isso é importante manter o foco nos próximos objetivos, segundo Fabíola. 

Devido às obras em andamento no campus da FCEE em São José, atualmente os treinos da equipe de bocha paralímpica vem acontecendo no ginásio da Escola Estadual Básica Bela Vista, que cede seu espaço nos períodos matutino e vespertino. 

Sobre o CEDUF / FCEE

Coordenado pelo educador físico Fernando Ricardo Fritz Bueno, o CEDUF atende atualmente 306 pessoas com deficiência em diversas atividades, como Bocha Paralímpica, Bocha Raffa, Atletismo D.I e D.F, Capoeira, Futsal, Condicionamento Físico, Tênis de Mesa e a Banda Mosaico. São atendimentos específicos do CEDUF disponibilizados  também a educandos de outros centros de atendimento especializado da FCEE.