A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) é a única instituição brasileira a participar do programa TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Problemas de Comunicação, na sigla em inglês), virtualmente, entre os dias 16 e 18 de maio.
Representada por profissionais do Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista/Núcleo de Atendimento Educacional Especializado (CETEA), a FCEE participou do evento com mais 18 especialistas de países como Paquistão, EUA, França, Japão e Canadá.
A primeira etapa do curso, ministrado em 2019, ofereceu base teórica e prática para avaliação e ensino de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em ambiente de sala de aula. Já nesta segunda etapa, a proposta é orientar os participantes além da implementação básica dos conceitos de TEACCH, e elaborar estratégias de treino e apoio a outros profissionais.
O curso pretende também habilitar o profissional no trabalho com alunos com TEA, suas famílias, e auxiliar os participantes na resolução de problemas de comportamento usando estratégias TEACCH.
Para Mariele Finatto, coordenadora do CETEA e participante do curso, a presença da FCEE em iniciativas como essa é fundamental. “A finalização das duas etapas do curso garantem a certificação do programa TEACCH, e a partir disso, a gente consegue implantar o ensino estruturado dentro das instituições credenciadas com FCEE.” complementa.
Sobre o TEACCH
O TEACCH é um programa educacional e clínico desenvolvido nos Estados Unidos, na década de 1970, a partir de evidências científicas que observaram o comportamento de crianças com TEA em diferentes situações. O modelo educacional considera que o ambiente organizado e o ensino com estrutura favorecem o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com TEA, oferecendo um alto nível de autonomia e controle comportamental a longo prazo.
A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) está participando do grupo de pesquisa internacional sobre Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), com trabalho aprovado para a Conferência Europeia de Pesquisa Educacional, que acontece na Armênia entre os dias 22 e 26 de agosto. O fisioterapeuta André Rocha vai representar a FCEE com seu artigo científico, intitulado “Uma revisão sistemática internacional da CIF e Educação: comparações de publicações nas línguas alemã, portuguesa, italiana, espanhola, chinesa e sul-africana”, que será apresentado no formato de resumo expandido durante o evento.
A iniciativa do grupo de pesquisa em abordagem multicultural e multilingue do CIF, que se encontram em reuniões virtuais, é uma colaboração entre três professores de universidades do Ártico, Glasgow e Suíça, que resolveram expandir para outras línguas e aprofundar estudos com dados previamente coletados por eles. Os requisitos para participação no grupo foram pesquisadores que tenham conhecimento sobre CIF, atuem na educação especial e falem a língua inglesa.
O artigo começou a ser desenvolvido a partir das informações previamente coletadas pelos professores orientadores em novembro de 2021 e terminou de ser produzido no início de 2022.
Para André, uma pesquisa com autores brasileiros sobre educação especial em um evento internacional de prestígio é de extrema relevância para a ciência e para a história da FCEE. “É importante que a gente leve essa colaboração dos estudos que estão sendo desenvolvidos aqui no Brasil, especialmente a partir da perspectiva de educação especial, para que esse conhecimento sobre funcionalidade na educação possa ser comparado com o de outros países e de outras realidades culturais”, orgulha-se.
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