Desenho de criança com vários balões de pensamentos sobre sua cabeça, um de cada tipo. E a frase 13 de julho - Dia da consciência sobre o TDAH
O dia 13 de julho é o Dia Mundial do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), criado para lembrar a importância da conscientização sobre este transtorno em todo o mundo e sobre os prejuízos que pessoas com TDAH enfrentam em todos os espaços e contextos em que frequentam. O Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), atende este público em idade escolar e pré-escolar através da Avaliação Diagnóstica Multidisciplinar, realizada no Centro de Avaliação e Encaminhamento (CENAE), e do Serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE), realizado pelo Centro de Estudos Normativos para o Atendimento Pedagógico (CENAP).

O TDAH é um transtorno neurobiológico, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo até a fase adulta. Afeta um elevado número de crianças em idade escolar e pré-escolar e ocorre como resultado de bases multifatoriais, com fatores genéticos, biológicos, sociais e neuropsicológicos. O diagnóstico tardio pode trazer prejuízos significativos para o indivíduo tanto na área acadêmica, social, lazer e familiar. Por isso a importância da avaliação precoce e com a participação de uma equipe multidisciplinar. A avaliação do TDAH é baseada em critérios bem definidos, como os que constam no Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais da Sociedade Americana de Psiquiatria.

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade recebeu diversas nomenclaturas ao longo dos tempos, mas esta denominação utilizada nos dias de hoje passou a ser adotada em 2002, a partir da quarta edição do Manual Estatístico e Diagnóstico dos Transtornos Mentais (DSM-IV).

De acordo com Barkley (2002), o TDAH é um déficit na capacidade de se autorregular e se autocontrolar. As pessoas com TDAH reagem de forma impulsiva e demandam de maior esforço para se acalmar e refletir. Possuem dificuldades no processamento das Funções Executivas que incluem a memória operacional (manter fatos relevantes em mente), o discurso interno (falar consigo mesma), a regulação emocional (acalmar-se ou motivar-se) e a reconstituição (criar uma solução).

O diagnóstico do TDAH é de base clínica, ou seja, é realizado por meio da história clínica contemplando sinais e sintomas, desde quando ocorrem, com que intensidade e o quanto os mesmos interferem na vida da pessoa em ambiente familiar, escolar e profissional. Esta investigação deve ser criteriosa e norteada por critérios descritos nos sistemas classificatórios como DSM IV e CID 10, porém, exige também aprofundado conhecimento sobre o TDAH

Ao se observar os critérios relativos às características que definem o transtorno pode-se perceber que muitas delas podem ser comuns a muitas pessoas e podem, inclusive, fazer parte da personalidade do sujeito. Contudo, é a dimensão quantitativa de tais características que irá determinar, ou não, a existência do transtorno. Portanto, não se trata da pessoa estar desatenta, agitada em demasia ou impulsiva em determinado momento, de ‘ter’ ou ‘não ter’ sintomas relacionados, o que determina se existe ou não um problema é ‘o quanto’ há desses sintomas, a intensidade em que se apresentam, a prevalência destes na vida da pessoa e os danos que causam. (MATTOS, 2012).

Ao reconhecer que as características predominantes do TDAH se evidenciam no início da idade de escolarização, faz-se necessário destacar o baixo desempenho escolar destas crianças (FACION, 2004). Em princípio, pode-se dizer que o potencial intelectual de pessoas com esse transtorno não é comprometido, todavia o principal obstáculo é a impulsividade e a falta de atenção, que são funções importantes para a assimilação do conhecimento acadêmico (CEREGATO, 2008).

(Texto escrito com informações fornecidas pela professora Luciana Silva, do AEE/TDAH CENAP/FCEE, e também pelos profissionais do CENAE/FCEE.)

Referências:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4ª Ed. Texto revisado. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BARKLEY, Russel A. Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade: guia completo e autorizado para os pais, professores e profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BARKLEY, Russel A.; MURPHY, Kevinr R. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: Exercícios Clínicos. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Barkley, R. A. (1997). ADHD and the nature of self-control. London: The Guilford Press
CEREGATO, M. C. Hiperatividade e ação docente: subsídios para intervenção. Revista SER: Saber, Educação e Reflexão. São Paulo. Dez. 2008 p.47 – 59
FACION, José Raimundo. Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade (T.D.A.H): Atualização Clínica. Revista de Psicologia da UnC, 2004, vol. 1, n. 2, p. 54-58
SMITH, M. Psychiatry Limited: Hyperactivity and the Evolution of American Psychiatry, 1957-1980. Social History of Medicine, v. 21, n. 3, p. 541-59, 2008
Foto retrato de menino sorrindo.
TRADUÇÃO LIBRASÉ com pesar que a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) comunica o falecimento nesta segunda-feira (13/07) do educando Anderson dos Santos, que atualmente frequentava o Centro de Educação e Vivência (CEVI). Anderson tinha 27 anos e desde 2006 vivia, em sistema de internato, no Lar São Gabriel, atualmente mantido pela APAE de Florianópolis. Aos seis de idade ele foi avaliado na FCEE. O falecimento ocorreu nesta madrugada devido a uma embolia pulmonar no Hospital Regional de São José, onde Anderson estava internado há uma semana. Nossos mais sinceros sentimentos à família e aos servidores da FCEE. (Com informações da APAE Florianópolis)
Governador caminha pelo campus ao lado da primeira-dama e do presidente Rubens Feijó
TRADUÇÃO LIBRASO governador Carlos Moisés visitou na manhã desta segunda-feira, 29, a sede da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em São José, na Grande Florianópolis. Com 52 anos de serviços prestados à sociedade catarinense, a instituição elabora as políticas públicas para a área da educação especial. Após uma reunião de trabalho com o secretariado, o governador conheceu um pouco mais da estrutura da Fundação, que está localizada no bairro Roçado. Ao lado do presidente Rubens Feijó e da primeira-dama Késia Martins da Silva, Carlos Moisés visitou os pavilhões, conversou com funcionários e se mostrou impressionado com o local. 

Veja mais fotos na galeria

“Viemos constatar in loco, mesmo em tempos de pandemia, como está funcionando esse órgão tão importante do Governo de Santa Catarina. Estamos mantendo em dia os repasses não apenas para as APAEs, mas também para as mais de 200 associações que atendem pessoas com deficiência em Santa Catarina. A FCEE é uma instituição que há décadas presta um serviço de excelência e nós queremos fortalecê-la ainda mais. Nosso governo é de inclusão”, disse o governador.

O presidente Rubens Feijó explicou que a Fundação ajuda na educação de mais de 20 mil pessoas no Estado. Ele também mostrou o projeto para a construção de um novo prédio sustentável para reunir os diferentes setores da FCEE em apenas um espaço.

“Esse prédio será um marco para a educação especial em Santa Catarina. Será uma estrutura totalmente acessível, captando também energia solar e a água da chuva. Ele terá portas e salas adaptadas para o atendimento à pessoa com deficiência. Será um projeto pioneiro para o Estado”, diz Feijó.

Fonte: Secom (Secretaria Executiva de Comunicação / SC)
Imagem montagem com pequenas fotos de atendimentos com pessoas com deficiência, entre elas atendimento de fisioterapia, hidroterapia em piscina, computação, capoeira em cadeira de rodas e outras. E o texto: Live de lançamento da publicação “Diretrizes dos Centros de Atendimento Educacional Especializados em Educação Especial (CAESP) – 2020”. YouTube Canal da FCEE – 08/07/2020 às 14h
TRADUÇÃO LIBRASA Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) promove nesta quarta-feira (08/07/2020) às 14h um evento online para lançamento da publicação “Diretrizes dos Centros de Atendimento Educacional Especializados em Educação Especial (CAESP) – 2020”. O evento online contará com a participação do presidente da FCEE, Rubens Feijó, da diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão da FCEE, Jeane Probst Leite, e ainda da Supervisora de Atividades Educacionais Extensivas (GECAE), Fabiana de Melo Giacomini Garcez, da Supervisora de Atividades Educacionais Nuclear (GEPCA), Kátia Regina Ladewig, e das coordenadoras dos Centros de Avaliação e Encaminhamento (CENAE), Eliane dos Santos, de Educação e Vivência (CEVI), Monique Scheidt dos Santos, e de Reabilitação Ana Maria Philippi (CENER), Elaine Carmelita Piucco. Também participam o diretor de Administração, Edílson Godinho, a Supervisora de Educação Especial, Kelly Gelsleuchter, a Integradora de Educação Especial, Maria Stela Sumienski e a Gerente de Pesquisa e Conhecimentos Aplicados, Karla Simone Martins Dias. O evento será transmitido pelo canal da FCEE no YouTube e poderá ser acessado através deste link: https://www.youtube.com/watch?v=86jvN5ZGcEI

A publicação da FCEE, inédita no contexto da Educação Especial em Santa Catarina, tem como objetivo fundamentar as práticas pedagógicas realizadas nos mais de 200 CAESPs conveniados com o Governo do Estado. Em quase 200 páginas, estão detalhados os Programas Educacionais que formam a estrutura de um CAESP: Programa de Estimulação Precoce e Programa de Atendimento Educacional Especializado (que atendem crianças no contraturno do ensino regular); Programa de Educação Profissional (que atende jovens com perspectiva de ingresso no mercado de trabalho); e os Programas Serviço Pedagógico Específico, Educação Profissional, Atividades Laborais, Serviço de Atendimento Específico e Serviço de Convivência (que atendem educandos diariamente).

Histórico
A implantação dos CAESP em Santa Catarina remonta a 2006, quando da publicação da Política de Educação Especial do Estado de Santa Catarina, que previa a implantação dos Centros de Atendimento Educacional Especializados (CAESP) para o atendimento de educandos com Atraso Global do Desenvolvimento, Deficiência Intelectual e Transtorno do Espectro Autista. Em 2016, esta Política foi atualizada com a Resolução nº 100 do Conselho de Estadual de Educação (CEE), que fixou normas para a Educação Especial no Sistema Estadual de Educação de Santa Catarina, regulamentando o credenciamento e a autorização dos CAESP. Em 2019, uma ação conjunta da FCEE e do CEE, implantou o documento “Instrumento de Avaliação dos Parâmetros Gerais de Funcionamento de Centros de Atendimento Educacional – CAESP”, o qual permitiu às mais de 200 instituições especializadas neste atendimento em todo o Estado de Santa Catarina a realizarem seu credenciamento junto ao Conselho Estadual de Educação.

Assim, neste momento, com o lançamento do documento “Diretrizes dos CAESP - 2020”, a FCEE consolida as ações propostas na política de Educação Especial de Santa Catarina, buscando a qualificação dos programas educacionais desenvolvidos nesses centros e a discussão sobre metodologias que possibilitem o atendimento das especificidades do educandos público-alvo da Educação Especial.

Qualificação
Nesta terça-feira (07/07) teve início o calendário das capacitações a distância oferecidas pela FCEE para todos os CAESP do Estado com o objetivo de qualificar e instrumentalizar os profissionais para os programas educacionais, de acordo com as Diretrizes estabelecidas pela FCEE. No total, até o final de 2020, serão oferecidos 38 cursos para profissionais que atuam nas diversas áreas da Educação Especial. Mais informações neste link. http://www.fcee.sc.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/9350-formacoes-para-caesps-de-santa-catarina-terao-inicio-neste-mes-de-julho

Serviço:
Live de lançamento das “Diretrizes dos Centros de Atendimento Educacional Especializados em Educação Especial (CAESP) - 2020”
Quando: 08/07/2020 às 14h
Onde: Canal YouTube FCEE - https://www.youtube.com/watch?v=Er84AA0MpPY
Imagem de celular com o aplicativo Imposto de Renda
TRADUÇÃO LIBRASPara quem ainda não enviou a Declaração de Imposto de Renda (o prazo foi prorrogado para 30 de junho de 2020), ainda dá tempo de doar parte do Imposto de Renda a projetos sociais. Entre as instituições que podem receber recursos estão as APAEs e demais instituções especializadas em educação especial parceiras da FCEE. A opção está disponível no próprio programa da declaração anual, que permite a doação de até 6% do imposto devido ou da restituição. Confira mais detalhes neste link da Agência Brasil: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/saiba-como-doar-parte-do-imposto-de-renda-projetos-sociais
JSN Boot template designed by JoomlaShine.com

Desenvolvimento: logo ciasc rodape | Gestão do Conteúdo: FCEE | Acesso restrito